Há indiscutivelmente diversos fatores que corroboram para que o porte de armas pela população civil seja um problema. Sobretudo, diante das constantes notícias sobre o aumento da violência no Brasil. Se por um lado existi existe quem defenda o uso de arma como exercício do direito de legítima defesa. (,) Por outro, o aumento da violência e das mortes por arma de fogo produzem repulsa sobre essa temática. Sendo assim, é valido analisar os fatores intrínsecos dessa problemática.
É importante pontuar, de início, que no Brasil o porte de arma para o civil era liberado. Contudo, diante do individualismo e revanchismo gerado pela Ditadura Militar, os casos de morte tornaram-se banais e os índices de vítimas de armas de fogo no país eram exorbitantes. No entanto, em 2003(,) com a promulgação de medidas restritivas ao acesso a armas pela população, possibilitou uma queda no número de homicídios após décadas de crescimento ininterruptos.
Entretanto, atualmente, diante do cenário de violência – motivados pelas desigualdades sociais - e falta de segurança pública(,) surgiu, no Brasil, o debate em voltar com o armamento civil. O direito à autodefesa, diante da incapacidade do Estado de garantir segurança pública, consiste em uma das principais bandeiras defendidas em favor do Projeto de lei que visa à a revogação do Estatuto do Desarmamento. Dessa maneira, constrói-se uma cultura de medo, na qual o cidadão precisa se armar por esta sob constante ameaça de sofrer violência.
Sendo assim, torna-se evidente a necessidade do Estado de investir em segurança pública, na busca por construir um país cujos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade possam ser uma realidade ao alcance de todos. A escola, por sua vez, aliada à mídia, por meio de campanhas e palestras, mostrem devem mostrar que o armamento não é uma opção a ser considerada, já que se mostra perigoso e nocivo à sociedade, além de não representar uma solução para a diminuição da violência. Desse modo, deixaremos de mascarar o problema e passaremos a solucioná-lo.
Comentários do corretor
Atenção ao emprego da crase, à grafia correta das palavras, à concordância de número (singular e plural) e à concordância verbal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 850 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |