Em 2011 aconteceu o Massacre de Realengo, onde um homem com perturbações mentais executou 12 crianças com um revólver. O incidente reacendeu o debate sobre a temática do porte de armas pela população civil. Ora, já é imatura a posição de alguns sobre assuntos bélicos, então é um ato inconsequente armar uma população, onde parte sendo que parte dela apresenta certos distúrbios que podem ser disfarçados.
Nesse sentido, os homicídios ainda ficariam arraigados com uma maioria armada. A história afirma isso ao passo que o IPEA (através de uma pesquisa) denunciou a cultura da banalização do poder dessas armas, pela inversa proporcionalidade entre a quantidade desses produtos disponíveis no mercado e a segurança nacional. Assim, tirar de mídia a “graça” da utilização desses objetos é fundamental para educar uma sociedade pacífica.
Ademais, o Estatuto do Desarmamento tem-se tem se apresentado eficaz. Se evitar uma morte por razão fútil já é um grande marco de qualquer trabalhador das forças armadas, quem dirá evitar 121 mil, desde 2003, apenas com uma lei. Logo, manter esse decreto é algo significativo, assim como torná-lo ainda mais rigoroso, aumentando a idade para obter uma arma (pois jovens não precisam ficar nesse meio) e a carga de testes psicológicos nos aos que querem comprar uma arma de fogo.
Em contrapartida aos novos pensamentos sobre o tema, a coletividade apresenta-se a favor de um mundo mais calmo, por ter menos armas. A prova está no sucesso em campanhas de entregas voluntárias de munições no estado do Rio de Janeiro, conforme mostrado pela revista Época.
Portanto, estimular o diálogo como solução de mazelas pessoais, pela inserção de matérias que debatam algum tema cotidiano nas escolas, inverteria a necessidade de armamento em uma sociedade moderna, além de evitar o fim do mundo pregado por Stephen Hawking quando ele disse que “o maior defeito do homem é a agressão. Vai nos levar à destruição”.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras e ao emprego devido de preposições.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, retomando episódios pertinentes à discussão.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |