Andar armado nas ruas é um assunto que gera controvérsias, muitos acham certo, pois se sentem mais seguros, outros alegam que quanto mais armas(,) mais violência, há diversas formas de interpretação.
Hoje em dia a lei de desarmamento ainda está tramitando na Câmara, há países que não admitem o porte de armas(,) considerando-o grande fator de violência. Generalizar não é o melhor método para tratar esse tema, algumas pesquisas mostram países que aceitam o porte de armas porque possuem taxas de homicídio baixas comparadas a países que proíbem a posse das mesmas.
É direito do cidadão, defender sua família, porém o uso de armas não é a melhor maneira, cabe as às autoridades o papel de representar a população(,) implantando assim leis que assegurem proteção às famílias, (;) aos policiais(,) mais caráter para resolver as situações(,) deixando a violência em último plano ou(,) se possível(,) não usa-la(;) e aos cidadãos(,) ajudar a sociedade com honestidade(,) cumprindo seus deveres.
Alguns países permitem o uso de armas tendo uma carta de autorização e disponibilizam testes psicológicos, (.) ter uma arma em casa(,) para uns(,) garante proteção contra algum ladrão, mas especialistas afirmam que aumenta o número de assassinatos.
O uso de armas tem um efeito ambivalente(,) podem aumentar ou diminuir casos de violência, porém o que determina a criminalidade é o caráter de cada um e a ação da lei.
Em geral a educação é sempre a porta mais eficaz para pôr fim a à violência, drogas, (.) muitos jovens pegam em armas por não ter o (que) comer(,) ou para não morrer em terras de leões, (.) entender a cabeça dessas pessoas pode ser(,) talvez(,) a melhor saída, (.) segundo Paulo Freire(,) quando a educação não é libertadora(,) o sonho do oprimido é ser o opressor.
Existem projetos que trocam armas por dinheiro para reduzir o uso desses objetos, tentativa esta muito importante que deve ser valorizada pelos órgãos públicos, (.) para viver num mundo sem violência(,) sem mortes(,) é preciso do apoio de todos que constroem a sociedade(.) a lei é certa, mas na prática não é cumprida(,) cabe a todos ter essa consciência.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, ao emprego da crase, à concordância de número (singular e plural) e à coesão frasal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |