É complicado falar em segurança no meio de tantos sequestros, atentados, roubos, massacres, intrigas, pais (que) matam filhos e vice versa, casamentos que terminam em desgraça. O que tudo isso tem em comum, é a arma no meio.
Em 2013 a Polícia Civil do Estado de São Paulo concluiu que um garoto de apenas 13 anos matou a família, matou o pai, matou a mãe, matou a avó e a tia-avó. Esse ano(,) as às 3 horas da madrugada na boate Pub Pulse, nos Estados Unidos, em Orlando(,) um atirador abriu fogo matando 50 pessoas e deixou deixando 53 feridas.Em 2011(,) um homem de 23 anos de idade entrou na escola de Realengo(,) no interior de SP na zona oeste do Rio de Janeiro e matou 11 crianças.
Ficam evidentes os efeitos destrutivos das armas nas mãos daqueles que são descontrolados. O fato é que não podemos julgar nem saber quem são os possíveis algozes. Portanto(,) não se pode julgar que o problema está na arma de fogo, (;) qualquer objeto em si, nas mãos de um desequilibrado qualquer é algo em potencial para um crime. Como um colega que pega um lápis e machuca o companheiro. Ou mesmo um psicopata que(,) com uma simples corda(,) enforca 20 ou 30 mulheres.
A segurança está na capacidade que cada um tem de se defender daquele que tem poder de ataque. Como pode-se estar seguro quando um indivíduo detêm detém o porte de uma arma, e outro fica sujeito a à possibilidade de haver um profissional de segurança no local, o qual muitas vezes não se encontra, nem dá conta da situação.(?)
A forma mais evidente que existe de segurança, é aquela, em que todos têm o poder de se defender. E(,) desse modo(,) andaremos por uma sociedade em que cada cidadão não menospreza mais o próximo, porque todos têm a consciência de que a sua própria vida está nas suas mãos.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, à concordância de número (singular e plural), à pontuação, ao emprego da crase e à concordância verbal.
O texto aborda o tema proposto, porém ao citar eventos recentes relativos ao assunto há incoerência de informações, o que denota uma pesquisa superficial. Atenção aos detalhes dos casos citados. A argumentação também deixou um pouco a desejar, pois defendeu-se um ponto de vista, mas não foi desenvolvida uma contra-argumentação em relação à posição oposta, ou seja, faltou desconstruir argumentos contra o porte de armas. Assim a dissertação fica mais crítica e persuasiva.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Competência | Nota | Motivo |
| Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| NOTA FINAL: 650 | ||
| Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
| Nível 0 | Nota 0 | |||
| Nível 1 | Nota 40 | |||
| Nível 2 | Nota 80 | |||
| Nível 3 | Nota 120 | |||
| Nível 4 | Nota 160 | |||
| Nível 5 | Nota 200 | |||