Famosa por constar em livros de história e até na Bíblia, a cena do franzino Davi contra o monumental Golias atualmente ainda repercute. Longe de ser uma coisa dos deuses, a educação brasileira –especialmente os professores de nossa “pátria educadora” - se vê em frente a um gigante chamado irresponsabilidade social. Esse gigante problema faz com que analfabetos se multipliquem como as letras do português, e ainda mais forte, acaba facilitando que a cada dia, mais crianças e adultos deixem de pegar um lápis na mão para empunhar uma arma e tentar mudar a sua vida. Pesado? Se Estado e Brasil não mudarem o planejamento acabaremos numa equação sem fim.
Dados para essa atual despreocupação nacional com a educação não faltam. Segundo dados publicados no portal Brasil Escola, (pesquisa do) IBGE revela: que mais de 730 mil crianças ainda estão fora da escola, ainda no mesmo artigo, 20% dos jovens brasileiros não concluem nem sequer o ensino fundamental. Fatores que deixam o Brasil abaixo da posição 50 no PISA. Tais dados, apesar de não muito elogiáveis, são mais do que necessários para que possamos delinear qual é o tamanho do dilema que o país tupiniquim está passando.
Algo necessário que se deva ser feito é evitar que mais anos se passem sem nenhum tipo de ajuda ao ensino pátrio. Dessa forma, uma medida que visa dar o início ao conserto da “falta de educação brasileira” seria a criação, em caráter nacional, de uma comissão responsável por mapear e fiscalizar erros educacionais nas escolas de todo o país. Assim, com um “vigilante” por estado brasileiro, pode-se saber onde há problemas educacionais, e o mais importante, saber se a verba estudantil chega ou não ao destino correto.
Pode parecer uma tese equivocada, mas, apesar de tantos erros que existem em solo verde e amarelo, ainda há mais uma equação para que possamos resolver esse sistema imperfeito. Nesta equação, há três elementos reais e que ajudam a solucionar o problema educacional brasileiro: ação destacada das esferas governamentais, cobrança veemente da sociedade, e o mais importante, valorizar aqueles que ainda não apareceram tanto nesta dissertação, mas que tem uma importância enorme nos bastidores: os gigantes professores brasileiros.
Comentários do corretor
Atenção à objetividade e à coesão frasal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, crítica e bem desenvolvida, com analogias lúdicas e pertinentes.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 9 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |