Se para Immanuel Kant a educação é o maior problema imposto ao homem, para a administração sociopolítica educacional não poderia ser diferente. O Brasil, dessa forma, enfrenta tanto o desafio da carência nos sistemas didáticos de capacitação de professores, quanto à a ineficiência socioestrutural do espaço escolar.
O Emílio de Rousseau, no livro, "Emílio, ou Da Educação", já evidenciava os princípios educacionais como importantes para moldar positivamente a conduta da criança. A falta de programas profissionalizantes eficientes, no entanto, dificulta uma formação adequada para os docentes, muitas vezes incondizentes com o rápido fluxo de informações dinamizado pelo Meio técnico-científico-informacional. A aplicação das aulas, à vista disso, acaba sendo insuficiente para a instrução de um educando crítico e cognitivamente ativo, ocasionando, pois, um número de mais de 13 milhões de analfabetos funcionais, acima de 15 anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Mesmo com um investimento de mais de 6% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, o desenvolvimento da infraestrutura e da aquisição de equipamentos para a rede escolar, ainda são é insuficientes para a formação pedagógica, social e intelectual do aprendiz. Tais problemas acabam influenciando o governo do estado a tomar medidas drásticas e muitas vezes insatisfatórias para os membros do corpo estudantil. O Plano de Reestruturação da Rede de Ensino Estadual, em São Paulo, o qual visa o fechamento de algumas escolas e o aumento de alunos em uma mesma sala de aula é relativo, logo, à desigualdade no gerenciamento dos recursos públicos.
Como já dizia John Locke(,) é dever do Estado propiciar o bem comum social. Dessa forma, a execução de um programa didático atualizado, dinâmico e estendido até à a aposentadoria, como ocorre no Japão(,) é imprescindível para o aperfeiçoamento profissional do docente. Garantir a qualidade estrutural, como o acesso às quadras, bibliotecas, laboratórios e às salas de jogos, por meio da correta distribuição dos recursos financeiros é também fundamental para o aprendizado e o convívio dos alunos.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao emprego da crase e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |