O Narciso em cada um - Banco de redações

                 A obesidade que atinge quase 30% da população mundial tornou-se somente agora uma preocupação real para o restante da sociedade. Em meio a uma era "Fitness", nunca houve tamanha preocupação com a reeducação alimentar. Logo, a busca pelo aperfeiçoamento corporal aliado à saúde fez com que houvesse uma reflexão acerca dos limites de uso dos alimentos industriais, promovendo mudanças ao olhar sobre esse tópico.

                 É importante pontuar, de início, que a mudança da visão sobre a alimentação ocorre pela pressão social em atingir o corpo adequado. Uma grande gama de jovens, principalmente, recorrem a comidas com menos teor calórico a fim de atingirem seus objetivos, algo positivo desde que não exagerado, todavia ainda comum de ocorrer. Prova disso são pesquisas em Lisboa, onde analisaram e comprovaram a relação árdua entre a obsessão alimentar e o desenvolvimento de doenças psicológicas.

                  Apesar disso, é fundamental salientar que outro motivo, e ainda mais importante, de estarmos em tal fase é por conta da saúde. A quantidade gigantesca de alimentos industrializados são extremamentes perigosos para a saúde; diabetes, infartos e, até mesmo, mortes no usuário podem ter relação com os mesmos. Esse fato é comprovado na votação da OMS- Organização Mundial da Súde - em classificar carnes processadas como alimentos cancerígenos.

                  Portanto, é importante afirmar que ocorre hoje uma vicissitude sobre o modo de olhar para o que ingerimos. É preciso que o governo e a própria sociedade garantem garantam que essa alternativa se instale sem restrições atráves de alimentações saudáveis em escolas, por exemplo, e o apoio familiar sobre essa opção, respectivamente, pois como diria Platão:''Não basta viver, deve-se viver bem''