As cidades: áreas carentes de público - Banco de redações

    Vive-se uma era na qual não se tem tempo para si. Numa era na qual as obrigações no trabalho ou até mesmo na escola tornam-se mais importantes que a própria saúde mental, onde as pessoas encontram-se demasiadamente sobrecarregadas. Pois bem, este é o século XXI. Com tanto corre-corre pro lado e pro outro, as cidades tornaram-se um centro de pressa. Não um centro de lazer, muito menos um centro de socialização. Apenas um desprezível centro de correria.
    Ninguém fala com ninguém. Também pudera, as pessoas estão atemorizadas com a violência crescente, onde o cujo principal foco são as cidades. Talvez ninguém mais se importe. Talvez todos tenham esquecido de quão bom seria se todos socializassem mais, conversassem mais. Há muitos que defendem essa questão. Mas é necessário prática. É claro que hoje em dia, é muito difícil relaxar num espaço urbanizado e/ou industrializado. Quase que impossível. Mas não totalmente. 
    É preciso que algo seja feito. E não só por parte do governo de reduzir a criminalidade. (,) Mas também por parte da população que se acomodou a esse tipo de vida. (,)Como expressa perfeitamente esta ideia, a obra de Marina Colassanti, "Eu sei, mas não devia". Sim, acostuma-se a viver este tipo de vida. Acostuma-se a não apreciar  o pouco da beleza que restou das cidades. Algumas mais bonitas que outras.                                                                                                  E o que custa dar um bom dia aos que se veêm veem pela frente?  Muito, não é? Poucos ainda falam do tempo, do jogo de ontem. Num ambiente onde a pressão profissional e pessoal é grande, é realmente necessário que as pessoas reflitam sobre essa questão e recuperem seu direito de usufruir o espaço urbano.