O medo de usufruir os próprios direitos - Banco de redações

O espaço público fica à disposição para ser desfrutado por toda a população, para que possam ter uma convivência social amigável. Porém, não é visto com esses olhos por uma parcela dos indivíduos que compõem a sociedade. Há aqueles que utilizam o espaço público como ponto de uso de drogas, como local de prostituição, o que acaba tendo o domínio de marginais. Em decorrência (disso), os cidadãos de bem acabam ficando com receio de até mesmo passar nas proximidades desses locais, em razão da violência. Sendo assim, as pessoas veem os locais privados como refúgio, pois se sentem mais seguras.

Nas áreas públicas, a falta de investimento dos órgãos públicos, a falta de conservação e a banalização dos espaços, contribuem para o afastamento das pessoas que têm como finalidade utilizá-los como lazer. A partir daí, se iniciam os movimentos que têm como objetivo solicitar melhoras no espaço público, tendo como exemplo, o movimento que reuniu centenas de pessoas (e) que ocorreu no centro de Recife, em abril de 2012, com diversos intuitos, um deles era protestar para se obter melhorias na qualidade dos espaços públicos da região.

Algumas medidas já foram tomadas, como em Teresina (Piauí), que se aplica multas a quem acumula lixo nos espaços públicos, a quem ocupa irregularmente o passeio público, a quem faz publicidades em árvores, etc. Porém, só isso não basta, as autoridades públicas devem agir aplicando mais leis, como a Lei das Calçadas, em todo o Brasil, para quem utilizar de forma irregular os locais públicos, conscientizar a população e investir mais nessas áreas públicas e impor mais segurança nas mesmas. Realizando isso, todos sairão ganhando por terem uma maior socialização e aproveitamento do espaço público.