A Constituição de Federal, reformulada em 1988, garante o direito de circulação dos cidadãos em qualquer ponto do território nacional, seja ele no Maranhão ou em no interior de São Paulo. Esta, a exemplo de outras cidades, está limitando esse direito visto que a mobilidade ,nos grandes centros urbanos, configura-se como um desafio porque, apesar da existência de boas medidas e e estratégias para melhorar o trânsito, a sociedade se comporta erroneamente(,) abdicando, talvez, da racionalidade.
Em primeira análise, é necessário admitir que a situação de imobilidade é gritante(,) pois esse problema não é só oriundo daquelas cidades grandes e sem planejamentos. Por incrível que pareça até cidades novas e com projetos contemporâneos de planejamento urbano sofrem com (o) mesmo dilema. Palmas, capital do Tocantins, é o principal exemplo disso, pois é uma cidade nova, de 25 anos, e com vias largas e um sistema de rotatórias eficiente(,) mas que tem seu trânsito periodicamente congestionado nos hórarios de pico devido em grande parte ao arranjo das vias e a à grande quantidade de veículos. Com problemas como esses por todo o país, várias alternativas já surgiram: ciclovias, trens, metrôs, ônibus e grupos de caronas - articulados pela internet - mas então por que ainda se precisa discutir essa questão?
Isso ainda repercute porque, paradoxalmente, a sociedade é o principal potencializador dessa situação, mais especificamente a busca por ascensão social(,) que por sua veza impede a adoção de novas alternativas. Todos estão à procura desse objetivo e os automóveis são símbolos da conquista e produzem Status, por isso é encontrada tanta resistência à mudança para outras formas de transporte, com trens, bicicletas e ônibus, este antes preconizado como sendo transporte “de pobre”(,) gera ante gerando descriminação discriminação com o usuários. Dessa forma(,) é evidente a falta de compressão das pessoas, e assim prejudicam a se si próprias com o estresse adquirido durante horas de espera(,) que pode desencadear uma sério série de patologias.
Com tudo o que foi considerado à cima e admitindo que a conjuntura é grave, por fatores físicos e principalmente humanos(,) é necessário que o governo produza soluções, e garanta sua aplicação, com o auxilio, por exemplo, de universidades(,) além de promover campanhas de conscientização à população sobre as alternativas para o transporte urbano já existente. Vale também (o) alerta aos usuários que entendam sua culpabilidade e se policiem para o um convívio mais racional e humano.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, ao emprego da crase e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, explorando exemplos pertinentes ao assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |