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O desafio da mobilidade urbana no Brasil

Enviada em: 17/08/2015

Status:

Corrigida
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   Através de uma maior abertura econômica e de políticas desenvolvimentistas promovidas por Juscelino Kubistchek, tornou-se possível uma maior acessibilidade, pela população brasileira, do ao automóvel. Esse, no entanto, apresentou um avanço progressivo nas últimas décadas, o que garantiu uma mudança expressiva do meio urbano, que, embora perpetue aspectos positivos para a vida cotidiana, ocasiona um caos nos grandes centros urbanos brasileiros, trazendo consequências evidentes para a população.

   Em um primeiro plano, é incontestável afirmar que o desenvolvimento automobilístico foi essencial para a conjuntura moderna. O surgimento de ferrovias, por exemplo, possibilitou uma dinamização na economia, já que houve um maior escoamento da produção. Atualmente, no entanto, o transporte urbano se tornou um fator indispensável à vida em sociedade, uma vez que, com isso, foi possível um encurtamento das distâncias e uma maior facilidade do cotidiano das pessoas, num cenário capitalista.

   Apesar disso, é evidente que há um caos que envolve o transporte público de grandes centros urbanos do Brasil. Nesse sentido, o grande número de automóveis é um dos fatores que permite problemas de mobilidade, o que acarreta congestionamentos e, consequentemente, alterações na rotina da população, envolvendo atrasos no trabalho, por exemplo. Além disso, não só acidentes e mortes são mais suscetíveis de ocorrer- segundo a ONU-, como também problemas de saúde ligados ao monóxido de carbono liberado por uma combustão incompleta dos automóveis. Tal conjuntura, contudo, está relacionada à falta de organização e engajamento dos governantes na causa de transporte urbano, o que gera o caos atual.

   Infere-se, portanto, que a mobilidade urbana constitui um desafio para a sociedade brasileira. Desse modo, torna-se evidente a necessidade de políticas públicas que perpetuem o engajamento público e político na organização de trânsito, para que o número de acidentes seja reduzido. Com isso, a quantidade de automóveis deve ser limitada e mecanismos de trânsito devem ser desenvolvidos. Assim, não só órgãos ambientais devem fazer parte desse processo, como também ONGs, na fiscalização de governantes despreocupados com a situação urbana de trânsito. Por fim, deve-se ensinar às crianças os valores do respeito ao trânsito, para que elas cresçam passíveis de criticidade diante do ideal de transporte urbano surgido no século passado. 

Comentários do corretor


Atenção à pontuação e ao emprego de preposições.

O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, no entanto é possível explorar dados mais atuais sobre o assunto.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 2.0
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 1.5
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 2.0
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.5
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 2.0
NOTA FINAL: 9


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente