Com o aumento do seu poder aquisitivo, parte da população brasileira tem investido na obtenção do carro próprio, devido à maior comodidade que este oferece. Isso tem colaborado para o agravamento do quadro da mobilidade urbana, tendo em vista que o principal meio de transporte no Brasil é o rodoviário, impactando diretamente a economia e o cotidiano das pessoas.
A expansão do transporte rodoviário no Brasil, ganhou força com a política desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubistchek, contribuindo para que houvesse uma popularização deste setor. Como consequência, nas últimas décadas a quantidade de automóveis em circulação, ampliou consideravelmente . Segundo os dados do Observatório das Metrópoles, o número de veículos, entre o ano de 2002 e 2012, registrou um aumento de 138,6%.
Não suficiente, além de colaborarem para um trânsito mais lento, a quantidade demasiada de carros na rua, potencializam a poluição gerada pelo aumento de CO2 na atmosfera e o destino dos resíduos gerados, como os pneus inutilizáveis. Outro fator a ser considerado, também, é o estresse gerado sob o motorista que enfrenta, entre muitos problemas, o congestionamento das grandes cidades. Além disso, colabora para um maior número de acidentes no trânsito.
No entanto, a resolução de tal problemática faz-se difícil à medida que vai contra os interesses individuais. Se por um lado, muitas são as dificuldades enfrentadas consequente em decorrência da maior densidade de automóveis nas cidades, por outro, poucas são as pessoas dispostas a abrir mão da comodidade e adotar um meio alternativo.
Nesse panorama, o governo deve agir de forma enérgica por meio de medidas que visam desacelerar o crescimento no número de automóveis em circulação, por meio do aumento de impostos sobre a gasolina e o IPVA e por incentivos fiscais às empresas de transporte coletivo, acompanhado de uma fiscalização para evitar futuros abusos. Assim, percebe-se a necessidade de atuação do Estado para uma solução mais efetiva.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, à pontuação e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
| NOTA FINAL: | 9 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |