A ascensão rodoviarista(,) conjuntamente com a entrada das montadoras automobilísticas na era JK, acarretaram no progresso dos 50 anos em 5. Entretanto, estes fatores culminaram em um agravante: a conflituosa mobilidade urbana brasileira, a qual nem cidades planejadas, como Brasília, conseguiram resolver.
A elevação do poder de compra da classe média no novo milênio, aliado aliada à redução do IPI, estimularam estimulou o consumismo, bem como fortaleceram fortaleceu a cultura do veículo próprio no país. Isso gerou maior fluxo de carros nas ruas, ou seja, congestionamento, pois o carro, mesmo sendo menor, obstrui mais o trânsito do que o transporte público(,) em questão de capacidade versus tamanho.
Mesmo assim, os brasileiros não optam pelo transporte coletivo. Isto deve-se a à superlotação e má qualidade do serviço, bem como a tarifas altas e grande demora, o dobro se comparado ao carro, para completar os percursos. Cidades como Curitiba apostam nas nos BRTs(corredores para ônibus em inglês) para a resolução do problema, pois o custo do Km linear é 12 vezes mais barato que o metrô,segundo (a) Folha de SP, tornando a viagem mais eficiente e com um serviço de qualidade atrativa ao usuário.
Além da boa alternativa das dos BRTs, municípios buscam a implementação das cliclovias e ciclofaixas. Uma boa alternativa, porque além de não poluir, desafoga o tráfego com pelo menos um carro a menos. Contudo, existem pontos nas cidades onde há pistas preferências preferenciais a ciclistas, mas que não trafegam bicicletas durante várias horas ao dia, dificultando o caótico trânsito brasileiro. As ciclovias e ciclofaixas têm que ser implantadas estrategicamente, de acordo com a localização, viabilidade e fluxo de veículos.
Fica evidente, portanto, os quão numerosos são os obstáculos na esfera socioeconômica, para a ideal implementação da mobilidade urbana no país. O Estado deve implementar o tráfego em carros particulares na periferia* e, no cinturão central urbano, a utilização do transporte coletivo para reduzir o congestionamento, poluição ambiental e o gasto energético. Para fomentar o uso , o governo tem que desonerar o transporte público e pressionar as empresas desse ramo , afim visando a diminuição das tarifas e maior investimento na qualidade e comodidade . Uma cidade que pleitea a mobilidade urbana não é aquela em que o pobre possui carro, e sim em que o rico utiliza o transporte público.
Comentários do corretor
* Justo na periferia, onde os moradores têm mais dificuldade de conseguir um carro próprio?
Atenção à pontuação, à concordância de número (singular e plural) e de gênero (masculino e feminino), ao emprego da crase e à grafia correta das palavras.
O texto aborda o tema proposto de forma clara e objetiva,explorando dados atuais sobre o assunto, mas alguns trechos da argumentação precisam de mais embasamento para se tornarem coerentes.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |