No Brasil, o transporte rodoviário teve impulso a partir da década de 1920 por iniciativas dos governantes com objetivo de articular as regiões brasileiras. A herança dessa politica rodoviária, somada a à melhor situação financeira da população, as facilidades de compra promovidas pelo governo e a falta de estrutura das cidades, culminaram nos problemas de mobilidade urbana no Brasil. O debate sobre o tema vem se acirrando e cada vez mais ele se mostra um desafio.
O problema já é bem conhecido pela população de grandes centros: perde-se cada vez mais tempo em deslocamentos diários, engarrafamentos quilométricos ocorrem a todo instante e acidentes são frequentes. As consequências vão da saúde, economia até o meio ambiente, pois a lentidão no trânsito causa stress e atrasa entregas, sem contar que o grande número de carros aumenta a emissão de gases poluentes na atmosfera.
O excesso de carros nas ruas é o principal causador desses transtornos. Cotidianamente a população é incentivada a adquiri-los e nunca foi tão fácil comprar um, visto que constantemente o governo federal promove a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para fomentar o consumo. Isso, junto com a precarização do transporte público e as propagandas, que prometem liberdade e velocidade ao obter um carro, leva os consumidores a comprar e ao crescimento do problema.
Portanto, o Brasil necessita de politicas para a melhoria da mobilidade urbana. Investir no transporte público coletivo, através da melhoria de suas qualidades e eficiências e do desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses veículos é a principal medida a ser tomada. Ademais, o incentivo ao uso de bicicletas, pela construção de ciclovias e ciclofaixas, também é uma solução e ainda promove a prática de exercícios. A ideia é atenuar o uso dos carros e promover uma cidade mais tranquila quanto à locomoção.
Comentários do corretor
Atenção ao emprego da crase e à grafia correta das palavras.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
| NOTA FINAL: | 9.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |