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Congestionamentos quilométricos, acidentes automobilísticos, asfaltos em péssimas condições e ilhas de calor são alguns exemplos da realidade de vários centros urbanos. O brasileiro, nos últimos anos, optou pelo conforto e pela praticidade ao adquirir o carro e deixar de lado a bicicleta e o transporte público, porém o aumento contínuo de automóveis nas cidades brasileiras tem causado sérios problemas sociais e ambientais.

Segundo dados do Observatório das Metrópoles, o aumento de veículos cresceu até 138, 6% e pesquisas realizadas pela ONU indicam uma média de 4 mil acidentes por mês no Brasil. A falta de investimentos e melhorias na infraestrutura do transporte coletivo brasileiro, o aumento nas tarifas, os frequentes assaltos em ônibus e até mesmo a queima destes automóveis como forma de “protesto”, culminaram na maior procura por veículos individuais. Deste modo, o tráfego no País torna-se cada vez mais demorado e perturbado, já que tanto a locomoção individual quanto a coletiva apresentam-se inviáveis.

Além disso, as cidades não sofrem apenas com o crescimento de no número de veículos na questão de mobilização mobilidade, mas também há o agravamento do efeito estufa e ilhas de calor, proporcionados pelos gases poluentes liberados pelos veículos, assim como o aumento de doenças respiratórias.

Estes fatores representam hoje um grande problema social no País a ser resolvido e devem, portanto, receber a devida atenção e importância. Ações como melhoria do transporte público, redução do valor da passagem, maior conscientização para o uso de metrôs e ônibus e uso de biocombustíveis devem ser implantadas para garantir a qualidade de vida nas metrópoles nacionais.