A violência contra as mulheres tem raízes no machismo e na crença pela na superioridade do homem diante da mulher. A origem do pensamento machista é evidente desde a antiguidade, em Roma, e a partir da Revolução Francesa vem mudando de rumo. Por mais que o amadurecimento social já tenha mudado o pensamento antigo, ainda ocorrem inúmeros casos de machismo e, em grande parte, incluindo a violência.
Em Roma, como a sociedade era patriarcal, a mulher tinha o papel de cuidar e educar os filhos, sendo importante apenas na procriação. Além disso, eram excluídas das votações, surgindo assim, a crença da superioridade dos homens(,) com que sofremos até hoje. Baseada em ideias iluministas, a Revolução Francesa pregou a maior igualdade entre os cidadãos. A partir daí, mudam-se as leis incluindo as mulheres na votação e diminui-se o número de casos de violência contra a mulher.
Mesmo na contemporaneidade, com o perfil da mulher independente e o progresso da inserção da mulher no mercado de trabalho, existem ainda os homens regressistas e machistas(,) que veem na agressão uma forma de terem o comando da relação. Há várias formas de violências contra mulheres, podendo ser sexual, verbal ou física. De acordo com um estudo da OMC OMS, a maior parte dos casos de violência contra mulheres são violências físicas e homoafetivas*. Por mais que com a Lei Maria da Penha tenha aumentado o número de denúncias, muitas vítimas ainda sentem medo de denunciar. Convém ressaltar, que um dos maiores agravantes para a persistência do machismo é o fato das mulheres também o serem machistas.
Portanto, inicialmente é preciso encorajar e incentivar as denúncias. Campanhas nas mídias são primordiais. Novas leis que protejam os direitos humanos das mulheres deveriam ser criadas. Por último, para garantir uma maior segurança das vítimas, deveriam ser distribuídos botões do pânico, que quando acionados, permitem que polícia tenha acesso ao áudio e a à localização(,) podendo chegar mais rápido nos locais. É necessário combater o preconceito e o machismo para que esses casos extremos nem se iniciem.
Comentários do corretor
* Violências homoafetivas?
Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, ao emprego da crase e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma crítica e com ponto de vista coerente com a argumentação, mas há trechos confusos, em que as ideias precisam ser expressas de forma mais clara.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
| NOTA FINAL: | 7 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |