Rosa Parks iniciou a sequência de fatos que levaram ao fim da segregação racial nos ônibus dos Estados Unidos, e Dilma conquistou a posição de presidente brasileira, além de ser considerada, segundo a Forbes, uma das mulheres mais influentes do mundo. Estes são exemplos de mulheres que contribuíram para o avanço, mas, de forma contraditória, nota-se o abuso físico – com, na maioria dos casos, consequências psicológicas na maioria dos casos – e um machismo velado. Nesse sentido, questiona-se os motivos de sua persistência.
Em primeiro plano, a análise histórica é necessária. Na Grécia Antiga, por exemplo, berço da democracia, não havia o direito ao voto para mulheres, e, na Idade Média, várias foram alvos de abusos sexuais e impossibilitadas de exercerem diversas funções. Infere-se, então, que, historicamente, são vistas como o sexo frágil e desprovidas de direitos básicos, mesmo existindo casos notáveis – como o de Joana D’arc.
Em segundo lugar, observa-se que um dos principais argumentos utilizados para justificar os abusos é o comportamento e a escolha de vestimentas. É importante destacar, no entanto, que tal argumento torna-se inválido devido ao paradigma criado em relação à adequação aos direitos, porque a liberdade, sem que cause danos aos outros, é constitucional. Mesmo em relação à ética filosófica, a contradição continua pela falta de suposições que corroborem com a inadequação ao seguimento do bem geral.
Fica claro, portanto, que algo deve ser feito para, pelo menos, diminuir o mal causado às mulheres. Ong’s e a população podem exigir da mídia, por tratar-se de um meio influente e de grande amplitude, que divulguem através de documentários ou propagandas o destaque da mulher, seus direitos e formas de denúncia. Aliado à a isso, existe a possibilidade de colocar, na grade escolar, matérias acerca das mulheres para, assim, desconstruir preconceitos desde a infância e, talvez, conseguir diminuir a incidência de casos em relação à violência a mulher.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao emprego da crase, à concordâncias de número (singular e plural) e à grafia correta das palavras.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente com o ponto de vista defendido e crítica. No entanto, é possível explorar melhor informações e dados atuais sobre o assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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