Calouros e Veteranos da USP e da PUC-SP são flagrados abusando do trote

Em 15/02/2008 08h29 , atualizado em 15/02/2008 13h19
Por Camila Mitye
Tratado por muitos como um “rito de passagem”, o trote universitário há muito deixou de ser inocente. Universidades públicas e privadas de todo o Brasil tentam combater a forma violenta, abusiva e humilhante de aplicar a “brincadeira”, mas, ainda hoje eles acontecem.

Essa semana, durante as matrículas de duas grandes universidades paulistas, USP (Universidade de São Paulo) e PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), estudantes calouros (ou “bixos”) e veteranos foram flagrados pela imprensa consumindo altas doses de álcool (no caso, uísque) e usando drogas (maconha) nas proximidades das universidades. Tudo isso em plena luz do dia, às 10h.

Além disso, os estudantes, que pediam “pedágio” (uma brincadeira comum nessa época, onde os calouros pedem dinheiro aos motoristas no trânsito), protagonizaram cenas de brigas, envolvendo violência física a alguns deles.

As assessorias da PUC-SP e da USP disseram que tal prática é proibida pelas universidades e, a segunda tem até um Disque Trote (0800-012-1090) para estudantes que sofrerem maus tratos ou presenciarem tais cenas.

Veja também:
31/01: Federal de Goiás faz campanha anti-trote.
01/02: Brincadeira de mau gosto.

Por Camila Mitye