Estudar Engenharia de Petróleo no exterior
Após ter uma queda de lucro e de produção em 2012, a Petrobrás, maior empresa do Brasil, divulgou no final de janeiro, um reajuste no preço do combustível para o ano de 2013. A gasolina aumentou 6,6% e o diesel 5,4% - o que equivalerá, segundo a Petrobrás, o preço brasileiro com o mercado internacional e representará R$ 600 milhões mensais para a companhia. O aumento no preço dos combustíveis causou furor entre brasileiros e colocou a Petrobrás na mira das reclamações. Em contrapartida, no início de fevereiro, a empresa divulgou que “a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil atingiu, em dezembro de 2012, a média de 2,441 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed)”. Isto significa um crescimento de 3,4% na produção em relação a novembro do mesmo ano.
Dentre notícias ruins para o nosso bolso e boas para a área de produção petrolífera, uma coisa é certa: a hora é propícia para escolher o petróleo como opção acadêmica. A demanda por engenheiros de petróleo é grande, chegando a sobrar vagas e faltar profissionais. E os salários costumam ser altos. É inclusive uma das áreas contempladas pelo programa nacional Ciência sem Fronteiras, que cede bolsas de estudos no exterior em graduação, pós-graduações, pós-doutorados e cursos técnicos internacionais.
O que estuda a área da engenharia do petróleo?
De maneira geral, um engenheiro do petróleo trabalhará em petroleiros, refinarias, mineração e geologia, com conhecimento em áreas da mineração, petroquímica, geofísica, marítima, e, é claro, engenharia. De todas as partes do processo petrolífero em que pode estar envolvida a função do engenheiro, está a produção, a exploração, o meio ambiente, a descoberta de poços e jazidas, a comercialização, o controle de qualidade, etc. Na verdade, a profissão reconhecida pelo CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) é permitida por resolução a realizar 18 atividades "referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transportes e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos".
Onde estudar engenharia do petróleo no exterior?
Estudar engenharia do petróleo no exterior é um investimento recompensador – as vagas do Ciência sem Fronteiras comprovam que até o governo brasileiro reconhece que o país precisa de mão de obra qualificada nesta área. Preparar-se academicamente no exterior fará de você um profissional internacional. Além de aprimorar a terminologia e o vocabulário da área em inglês, você terá contato com pesquisas, laboratórios e equipamentos de última geração. Ao retornar ao Brasil, você terá uma bagagem acadêmica sem tamanho que lhe destacará no mercado de trabalho petrolífero - já em falta de profissionais.
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Sites educacionais como o Access Education India e o Education Portal listam algumas das melhores universidades americanas para quem tem interesse em estudar engenharia do petróleo. Entre elas, estão a The University of Texas at Austin, a Texas A & M University, a Stanford University, a Pennsylvania State University, a University of Kansas, e a West Virginia University. Já no Reino Unido, a Heriot-Watt University tem o Instituto de Engenharia de Petróleo com a maior oferta de cursos na área entre os países britânicos.
Lembre-se que para conseguir ingressar em qualquer curso de engenharia no exterior, uma das áreas de estudo mais disputadas, é preciso ter um boletim escolar exemplar, com boas notas, e atingir a nota mínima estipulada pelas instituições no exame de proficiência no inglês – geralmente 5.5/6.0 no IELTS ou o equivalente no TOEFL para graduações. Se a sua intenção é cursar uma pós-graduação em engenharia de petróleo no exterior, é imprescindível que você já tenha um bacharelado em engenharia ou em alguma área relacionada.
Por Brenda Bellani