Jornalista

Por Adriano Lesme

Sílvia Serra, repórter e professora de Jornalismo
Sílvia Serra, repórter e professora de Jornalismo
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O dia a dia do repórter de jornalismo é sempre o de buscar informação, saber sobre o que irá escrever para que ele possa ter uma matéria. Não importa o meio que trabalhe, se é televisão, jornal, internet, muito menos qual o órgão em que atua, impreterivelmente, um jornalista precisa estar bem informado para que ele possa narrar os fatos.

Ao chegar à redação, o jornalista deve ler os sites de notícia e também precisa buscar alguns artigos e editorais, pois, muitas vezes, esse material possibilita uma visão mais crítica e bem estruturada sobre os fatos. Já que nas reportagens factuais não há espaço para análises mais subjetivas.

Como repórter da Rio TV Câmara, o meu foco principal é o espaço legislativo, é acompanhar de perto a atuação dos Vereadores do município do Rio de Janeiro. O objetivo é tornar notícia a atuação deles como parlamentares e esta precisa ser uma cobertura suprapartidária. Aliás, este é um trabalho que só tende a aumentar no Brasil, pois é cada vez maior o interesse do público em acompanhar e fiscalizar a atuação dos parlamentares no Brasil.

Além de acompanhar em externas os Vereadores, a equipe de reportagem também vai para o plenário onde são realizadas as sessões legislativas. No plenário, a nossa equipe irá saber o que está em pauta para ser votado e depois entrevistar os vereadores. Também, podemos aproveitar a presença deles no plenário para repercutir algum fato de relevância que não esteja sendo discutido na sessão, mas que envolva o cenário político e, principalmente, o cidadão carioca.

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Como repórter preciso gravar sonoras, passagens, Offs, por isso preciso escrever matérias. Aliás, escrever para televisão é mais complexo do que para meios impressos, pois nós temos que elaborar textos associados com a imagem. Por isso, precisamos pensar no conteúdo da imagem para saber como iremos narrar o fato.

Ao mesmo tempo, o repórter de televisão precisa cuidar da própria imagem e também da voz. A imagem precisa passar credibilidade e segurança sobre o que está sendo dito e ao mesmo tempo as roupas não podem aparecer mais do que a própria notícia.

Portanto, no meu dia a dia como repórter devo apurar de forma precisa a informação e pesquisar assuntos que possam servir como boas pautas e assim possibilitar que o trabalho passe a verdade sobre os fatos e credibilidade a respeito da notícia.

Como Professora universitária, o trabalho como repórter ajuda muito a estar sempre atualizada com o mercado. Ao mesmo tempo, o trabalho como professora também contribui muito para perceber o perfil dos profissionais que estão chegando ao mercado de trabalho e me atualizar com a visão dos universitários. Enfim, os trabalhos acabam se complementando bastante.

Sílvia Serra – Professora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Plínio Leite (Unipli), controlado pela Anhanguera Educacional.