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Tudo começou no último domingo (20 de abril), depois que Fernando Lugo foi eleito presidente do Paraguai – sua posse está marcada para o dia 15 de agosto. O carro-chefe de sua campanha foi o reajuste do preço que o Brasil paga pela energia gerada em seu país. Para que isto seja possível, porém, o tratado assinado em 1973 por Paraguai e Brasil teria que ser renegociado.
O Brasil já deixou claro que o tratado não será renegociado em hipótese alguma, mas o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o valor pago ao Paraguai pela energia excedente da Usina pode ser reajustado. O tratado prevê que a energia excedente de um dos sócios pode ser vendida ao outro pelo preço de custo.
Este mesmo tratado também prevê que a energia produzida pela usina seja dividida igualmente entre o Brasil e o Paraguai. Como este último só utiliza 5% desta energia, os 45% excedentes são vendidos ao Brasil a preço de custo. No entanto, dos US$ 45,31 pagos por megawatt ao Paraguai, US$ 42,5 são destinados ao pagamento da dívida que o país tem pela construção da usina. O tratado é válido até 2023, quando vence a dívida do Paraguai e seus termos poderão enfim, serem renegociados.
Lugo insiste que o preço pago pela energia excedente deve ser o preço de mercado e não o preço de custo. Atualmente a renda anual do Paraguai com a usina é de US$ 350 milhões e o presidente defende um preço entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. O problema maior é que o preço, fixado em dólares, tem perdido o seu valor e o país tem passado por grandes dificuldades, oriundas de um governo anterior que se manteve por 61 anos no poder.
O Brasil não acha interessante esta proposta porque quem vai pagar por este aumento é o trabalhador brasileiro. O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o país pode ajudar o Paraguai a construir uma nova linha de transmissão da usina até a capital, Assunção. O maior problema deste “confronto” político é que a boa relação entre os países pode ser estremecida.
E vocês? Como acham que este impasse deve ser resolvido? Não deixem de opinar!
O Brasil já deixou claro que o tratado não será renegociado em hipótese alguma, mas o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o valor pago ao Paraguai pela energia excedente da Usina pode ser reajustado. O tratado prevê que a energia excedente de um dos sócios pode ser vendida ao outro pelo preço de custo.
Este mesmo tratado também prevê que a energia produzida pela usina seja dividida igualmente entre o Brasil e o Paraguai. Como este último só utiliza 5% desta energia, os 45% excedentes são vendidos ao Brasil a preço de custo. No entanto, dos US$ 45,31 pagos por megawatt ao Paraguai, US$ 42,5 são destinados ao pagamento da dívida que o país tem pela construção da usina. O tratado é válido até 2023, quando vence a dívida do Paraguai e seus termos poderão enfim, serem renegociados.
Lugo insiste que o preço pago pela energia excedente deve ser o preço de mercado e não o preço de custo. Atualmente a renda anual do Paraguai com a usina é de US$ 350 milhões e o presidente defende um preço entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. O problema maior é que o preço, fixado em dólares, tem perdido o seu valor e o país tem passado por grandes dificuldades, oriundas de um governo anterior que se manteve por 61 anos no poder.
O Brasil não acha interessante esta proposta porque quem vai pagar por este aumento é o trabalhador brasileiro. O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o país pode ajudar o Paraguai a construir uma nova linha de transmissão da usina até a capital, Assunção. O maior problema deste “confronto” político é que a boa relação entre os países pode ser estremecida.
E vocês? Como acham que este impasse deve ser resolvido? Não deixem de opinar!