O Dia do Agrônomo é comemorado hoje, 13 de setembro. A data é uma homenagem a todas e todos profissionais que atuam na Agronomia.
Os profissionais formados em Agronomia trabalham em diversas áreas do setor agropecuário. Entre as atuações estão a preparação do solo para plantações, empresas de grãos, consultorias técnicas em fazendas e desenvolvimento de pesquisas científicas que atendam demandas de instituições públicas e privadas.
O objetivo da profissão é aplicar técnicas e métodos para garantir uma melhor eficiência e produtividade na produção agrícola.
São áreas de trabalho do agrônomo:
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Pesquisa científica;
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Gestão rural;
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Vigilância sanitária;
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Docência;
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Agroecologia;
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Serviço público;
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Assessoria e consultoria técnica relacionado à agricultura.
O coordenador do curso de Agronomia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Márcio Pedreira, diz que o setor está em crescimento no país e possui uma participação importante na economia brasileira.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o setor agropecuário cresceu 21% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022. A agropecuária impulsionou o crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) neste período, aponta o IBGE.
O Brasil Escola conversou com profissionais agrônomos que comentam sobre suas experiências no curso e na profissão.
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Agronomia na prática
Natural de Vianópolis (GO), Carlos José (26) atua como agrônomo há quatro anos como consultor de vendas na área comercial. Entre suas funções está a coordenação de demandas operacionais em fazendas e compra de insumos agrícolas.
O jovem goiano relata que seu maior desafio ao longo da formação foi a busca pela qualificação e cumprir as demandas de matérias pré-requisitos para outras disciplinas.
Ele comenta que a realidade profissional é dinâmica e exige um interesse pelo trabalho com a terra. Carlos enfatiza que se dedicar nos estudos é um diferencial para a ocupação de cargos no mercado de trabalho e que gostar do que faz pode fazer o profissional se destacar.
Em outro campo de atuação, o goiano Wellington José Pereira (26) trabalha com pesquisa agrícola, especificamente na defesa vegetal (manejo de pragas, doenças e plantas daninhas) e nutrição de plantas.
Wellington se formou pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Urutaí. Na faculdade, ele buscou ao máximo conhecer um pouco de cada área da Agronomia, focando nas que identificava maior interesse. Além da sala de aula, o goiano cita os laboratórios e o campo rural como espaços de estudo e experiência presentes na sua formação.
O agrônomo compartilha algumas dicas para quem está na graduação:
"Se dedique, estude bastante, realize bons estágios e aproveite os programas de pesquisa, monitoria e/ou extensão disponíveis nas universidades."
Wellington
Na pesquisa agronômica, ele atua como coordenador de pesquisa em uma empresa privada. Entre suas responsabilidades estão a contratação de protocolos de pesquisa, planejamento, instalação e condução desses protocolos, bem como a análise estatística de dados levantados e avaliados em campo.
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Curso de Agronomia
O curso de Agronomia é ofertado como grau de bacharelado e possui duração de cinco anos.
Na graduação são abordadas áreas como da Fitotecnia, que envolve os conhecimentos das culturas agrícolas como o café e a mandioca, bem como os estudos de solos, que abordam o preparo e adubação do solo.
Em 1877 foi criado o primeiro curso de Agronomia do Brasil. A capacitação ofecida pela Imperial Escola Agrícola da Bahia é pioneira na formação da área de ciências agrárias da América do Sul. Atualmente essa escola faz parte da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Entre as disciplinas do curso de Agronomia estão:
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Administração Rural
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Agricultura
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Anatomia Vegetal
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Anatomia Animal
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Genética
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Manejo do Solo
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Geoprocessamento
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Políticas de Desenvolvimento Rural
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Introdução à Computação
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Cálculo
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Topografia
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