Como estudar para Filosofia no Enem?

Filosofia no Enem é uma matéria muito importante, pois além das suas próprias questões na prova, ela se relaciona profundamente com outros conteúdos. Afinal, a Filosofia é a mãe de todas as ciências.

Por conta da complexidade e da linguagem rebuscada de alguns filósofos, é comum que alguns vestibulandos tenham dificuldade em lidar com a Filosofia no Enem. Mas, há formas de facilitar o aprendizado e atingir bons resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Foi atrás dessas dicas e estratégias que fomos conversar com Ethel Beluzzi, professora de Filosofia no Stoodi e Arthur Hussne Bernardo, professor de filosofia no Poliedro Curso. Veja o que descobrimos!

Quais conteúdos mais caem de Filosofia no Enem?

Dar mais atenção para assuntos que são considerados mais relevantes pode fazer a diferença na hora da prova. No caso da Filosofia, de acordo com ambos professores, é preciso ficar de olho na Filosofias moderna e clássica.

A professora afirma que os nomes mais recorrentes da época moderna na prova do Enem são René Descartes e Immanuel Kant, principalmente no que tange a teoria do conhecimento. Já para a filosofia antiga, é importante estudar os três mais famosos, Sócrates, Platão e Aristóteles.

Ethel Beluzzi também comentou das filosofias medievais de Santo Agostinho e Tomás de Aquino. Ambos construíram suas filosofias inspirados nos antigos, respectivamente, em Platão e em Aristóteles.  

O professor Arthur adiciona a relevância de Maquiavel, na filosofia política e também ressalta a importância dos contratualistas e da epistemologia.

Encontrando fontes para estudar Filosofia no Enem

Em relação às fontes, o professor, Arthur Hussne, recomenda o livro do escritor Danilo Marcondes, chamado “Introdução à história da filosofia”.

A professora, Ethel Beluzi, ressaltou que as obras filosóficas puras podem ser muito difíceis de compreender sem orientação e explicações de professores. Por isso, as melhores fontes são os livros didáticos.

Entretanto, se o candidato desejar uma compreensão mais profunda dos temas a fim de se preparar para o Enem, os dois livros recomendados são:

• “Meditações” do Descartes 

• “A República” do Platão.

Métodos para aprender Filosofia

Ao questionarmos a professora sobre os melhores métodos para aprender Filosofia, ela respondeu:

 Como a filosofia trabalha diversos sistemas de pensamento, é importante que o aluno tente compreender cada sistema em seu próprio contexto

Para isso, ela elencou as seguintes perguntas que devem ser respondidas:

1-Quais questões eram importantes para aquele filósofo? 

2-Como ele tenta respondê-las?

3-Como os vestibulares estão abordando o pensamento desse autor?

4-A maneira como estou estudando está cobrindo esses temas?
 
Ethel também falou sobre o valor dos resumos, que podem ajudar bastante. Inclusive, a compreender os diferentes sistemas de pensamento que serão cobrados na prova de Filosofia no Enem.

Estratégias de prova para Filosofia no Enem

Na hora de resolver a prova, qual a melhor estratégia? Tanto a professora Ethel como o professor Arthur reconhecem que a individualidade do aluno deve ser considerada na hora de determinar qual caminho seguir na resolução da prova. 

Entretanto, a professora recomenda que o aluno identifique as questões que ele sabe a resposta e comece por elas. Sempre recordando as principais ideias e objetivos de cada escola de pensamento e utilizando os textos de apoio.

Escapando das pegadinhas de Filosofia no Enem

A prova do Enem é famosa pelas pegadinhas que deixam os candidatos em dúvida. Mas há formas de se prevenir contra essas distrações na prova de Filosofia do Enem.

Segundo o professor Arthur, é importante avaliar as palavras uma a uma, pois acontece do erro estar em um termo ou conceito específico. Ele também ressalta a importância de analisar se as alternativas têm ligação com o texto, já que muitas vezes o Enem tem alternativas que são corretas, porém não respondem a pergunta do enunciado.

Repertório cultural para Filosofia no Enem

Veja as dicas da professora Ethel Beluzi para aumentar a sua carga teórica de filosofia com séries e fontes, muitas vezes, inexploradas: