A imaturidade pode atrapalhar a estada de quem faz intercâmbio
Aos 17 anos, Letícia Moraes – hoje com 21 e estudante de Odontologia – embarcou em uma aventura inesquecível: fez as malas, arrumou coragem e viajou sozinha para Tunbridge Wells, na Inglaterra.
Na época ela estava terminando o 2º ano do 2º grau e havia se formado em inglês em uma escola de línguas, mas queria ter a certeza de que estava apta a enfrentar qualquer desafio neste idioma. Foi a partir daí que ela teve a idéia de fazer um intercâmbio. Ela só não sabia como...
Uma vizinha, professora de inglês, deu a ela algumas dicas e indicou cidades em que ela poderia ficar, além de fazer o contato com uma escola de inglês para estrangeiros (Cicero Languages International). A escola mesmo escolheu uma família para recebê-la, mas Letícia poderia trocar de casa caso não gostasse do ambiente familiar.
A cidade de Tunbridge Wells, na Inglaterra, é uma cidade pequena e bem tranqüila, segundo Letícia. Mesmo pequena, possui toda a infra-estrutura de cidades grandes, com shoppings, metrô, trens... A casa em que ela ficou tinha apenas um casal, um cachorro e uma outra intercambista, do Japão. “Tinha muito japonês e coreano, mas nenhum brasileiro!”
Durante sua estada de pouco mais de 40 dias, Letícia fez muitos amigos, mas só mantém contato ainda com uma chilena – que promete encontrar muito em breve. Com esses amigos ela fez duas excursões: uma para a Escócia e outra para a França.
Mesmo acompanhada, Letícia se sentiu muito sozinha e teve vezes em que chorava o dia todo. Ela credita esses problemas à sua imaturidade: “Eu era muito nova, imatura, nem fazia idéia do que seria esta viagem e eu acabei aproveitando pouco. Se fosse hoje, eu não teria ficado nem um fim-de-semana em casa!”
Quatro anos depois ela garante querer fazer outro intercâmbio, mas que desta vez quer que a viagem agregue algum valor ao seu currículo na área de Odontologia. De qualquer forma, Letícia assegura que sempre vale a pena viajar e que toda experiência é válida, mas alerta: “Se os jovens de 17 anos tiverem a oportunidade de esperar mais um pouco antes de fazer um intercâmbio, esperem. Às vezes, a imaturidade pode ser muito prejudicial.”
Na época ela estava terminando o 2º ano do 2º grau e havia se formado em inglês em uma escola de línguas, mas queria ter a certeza de que estava apta a enfrentar qualquer desafio neste idioma. Foi a partir daí que ela teve a idéia de fazer um intercâmbio. Ela só não sabia como...
Uma vizinha, professora de inglês, deu a ela algumas dicas e indicou cidades em que ela poderia ficar, além de fazer o contato com uma escola de inglês para estrangeiros (Cicero Languages International). A escola mesmo escolheu uma família para recebê-la, mas Letícia poderia trocar de casa caso não gostasse do ambiente familiar.
A cidade de Tunbridge Wells, na Inglaterra, é uma cidade pequena e bem tranqüila, segundo Letícia. Mesmo pequena, possui toda a infra-estrutura de cidades grandes, com shoppings, metrô, trens... A casa em que ela ficou tinha apenas um casal, um cachorro e uma outra intercambista, do Japão. “Tinha muito japonês e coreano, mas nenhum brasileiro!”
Durante sua estada de pouco mais de 40 dias, Letícia fez muitos amigos, mas só mantém contato ainda com uma chilena – que promete encontrar muito em breve. Com esses amigos ela fez duas excursões: uma para a Escócia e outra para a França.
Mesmo acompanhada, Letícia se sentiu muito sozinha e teve vezes em que chorava o dia todo. Ela credita esses problemas à sua imaturidade: “Eu era muito nova, imatura, nem fazia idéia do que seria esta viagem e eu acabei aproveitando pouco. Se fosse hoje, eu não teria ficado nem um fim-de-semana em casa!”
Quatro anos depois ela garante querer fazer outro intercâmbio, mas que desta vez quer que a viagem agregue algum valor ao seu currículo na área de Odontologia. De qualquer forma, Letícia assegura que sempre vale a pena viajar e que toda experiência é válida, mas alerta: “Se os jovens de 17 anos tiverem a oportunidade de esperar mais um pouco antes de fazer um intercâmbio, esperem. Às vezes, a imaturidade pode ser muito prejudicial.”