Quando e como surgiram os treineiros
A expressão “treineiros” surgiu no ano de 1993, e essa categoria até então não definida já chegava a 10% do total de inscritos. Estes são aqueles participantes do Vestibular que não concluíram e não concluirão o Ensino Médio até a data de matrícula dos aprovados do processo seletivo. O objetivo desta turma é treinar para as provas da Fuvest, daí “treineiros”.
A partir da década de 80 a “cultura do vestibular” se expandiu Brasil afora, criada e sustentada pelas escolas particulares, principalmente as de São Paulo, e ficou ainda mais forte nos anos seguintes.
Com dificuldades para saber quem poderia e quem não poderia ser convocado na lista de aprovados ao fim da seleção, a Fuvest teve a ideia de separar estes não candidatos (pois não concorriam às vagas dos cursos) já na etapa da inscrição. Essa mudança, realizada em 1993, foi crucial para facilitar a organização do processo e evitar que candidatos treineiros fossem dados como aprovados no Vestibular.
Esta tradição de treinar para os vestibulares hoje em dia é comum no cotidiano das universidades e até mesmo incentivada por elas. Com certeza você já conheceu a história de um candidato muito inteligente, que sempre ia bem na escola, e que não conseguiu passar no vestibular. O quadro é comum e tem como causa, muitas vezes, a insegurança, o nervosismo e o ineditismo da situação.
Por essa razão, algumas universidades até cobram taxas diferenciadas e mais em conta para candidatos que fazem o vestibular como forma de preparo para o(s) ano(s) seguinte. Você pode saber mais sobre as vantagens e desvantagens de realizar o vestibular como treino clicando aqui.