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Logo depois de postar o texto da semana passada saiu o resultado da 1ª fase da UFRN, que é classificatória e avalia o desempenho obtido nas provas objetivas. Como eu já havia calculado, eu acertei 54,81% das questões, o que foi suficiente para minha aprovação para 2ª fase (prova discursiva + redação).
O que me surpreendeu e, ao mesmo tempo, me animou foi a minha colocação. Apesar da minha nota não ter sido boa, fiquei na 58ª colocação, sendo que o curso oferece 33 vagas para cada semestre do ano que vem. Não é um resultado louvável, mas, superou minhas últimas expectativas.
Hoje, estou no “meio tempo” do vestibular do ITA. Fiz ontem a prova de física e hoje as de português e inglês, além da redação. “Boiei” nas questões de física, mas consegui responder as provas de inglês e português e escrever a redação.
As avaliações do ITA têm um nível elevado e dá muito valor às ciências exatas. Além disto, é necessário obter, pelo menos, 40% em cada prova e 50% no geral. Desde o início tive consciência da improvável eficácia na tarefa de não ser desclassificado nas provas e deixei todos a par disto. Mesmo assim, quis fazê-las para avaliar se tenho condições de, em outra oportunidade, ser aprovado.
Na saída do primeiro dia de prova recebi um DVD de um cursinho preparatório para o ITA. Assisti-o e vi como é desleal a concorrência por uma vaga na universidade, foi a mesma impressão que tive ao fazer o vestibular da UFRN. Eu, que tive a oportunidade de fazer um bom ensino médio, já me sinto em desvantagem. E quem não teve esta mesma chance?
Esta realidade me fez refletir um pouco sobre a questão das cotas sociais. Mas eu não pretendo entrar neste assunto neste texto.
Um aspecto bom é estar fazendo as provas na UnP, pois assim eu posso conhecer melhor a unidade, visto que é um possível destino para mim no próximo ano.
Amanhã tem a prova de matemática e sexta a de química. Na segunda pela manhã volto para casa. Estou contando os dias para voltar para Bahia!
