Biocombustíveis

Por Ítalo Augusto Souza de Assis

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A produção de biocombustíveis surgiu para o Brasil como um excelente investimento econômico, além de se encaixar perfeitamente no contexto da apreensão relativa à problemática ambiental do aquecimento global e do efeito estufa. No entanto, atualmente vem sendo contestada sob o pretexto de ser o causador do aumento mundial dos preços dos alimentos.

Até o século passado não havia a preocupação habitual com o meio ambiente, foi quando começaram a aparecer pesquisas e fatos que comprovaram as denúncias dos ambientalistas. A partir deste momento houve uma mobilização quase mundial para esta questão e, junto a esta, o incentivo para que os países criassem meios de diminuir a emissão dos gases estufa na atmosfera.

Seguindo esta tendência logicamente aliada à interesses econômicos nacionais, o Brasil passou a investir na produção de biocombustíveis, em especial, o etanol. Com isto obteve maior representatividade no cenário político e econômico mundial, o que, de certa forma, preocupa os países ricos.

Ocorre que os preços dos alimentos estão aumentando em todas as nações e estas apontam a política brasileira de investimento na indústria do etanol como um dos responsáveis por este fato. Esta acusação diverge de dados que mostram acentuado aumento pela procura de alimentos e a não diminuição da produção alimentícia mundial.


Vítima: culpa pela crise dos alimentos no mundo

O que se precisa entender é que, por trás desta discussão, estão interesses político-econômicos das grandes potências mundiais. Desta forma, o governo brasileiro deve saber argumentar veementemente a fim de defender a produção dos biocombustíveis e ao mesmo tempo observar para que esta especulação não se torne verdade.

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