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O sistema de cotas de uma universidade federal brasileira mais uma vez volta a ser polêmica. Dessa vez, a UFMA (Universidade Federal do Maranhão) é alvo de críticas e um possível processo por separar duas irmãs, colocando uma no sistema de cotas e outra no sistema universal. Ana Paula Ribeiro Fonseca, 19 anos, candidata a uma vaga no curso de Direito, conseguiu fazer a prova da 2ª fase do Vestibular da UFMA, no último domingo (10), pelo sistema de cotas.
Já a irmã mais nova de Ana Paula, Ana Caroline Ribeiro Fonseca, que encara o vestibular pela primeira vez aos 17 anos, teve seu pedido de participação pelo sistema de cotas negado, e acabou tendo de concorrer pelo sistema universal a uma vaga no curso de Comunicação Social.
Na UFMA, há a reserva de 25% das vagas em cada curso para estudantes que se autodeclararem negros. A avaliação desses candidatos é feita por meio de entrevista, entre as duas etapas do vestibular (sendo necessária a aprovação pelo sistema universal na fase objetiva para ter acesso ao sistema de cotas).
Critérios
Segundo a Comissão de Validação das Cotas para Negros da UFMA, uma equipe de 25 pessoas, composta por membros de diversas entidades ligadas ao movimento negro, avalia critérios como cor, realidade social, se o candidato já foi vítima de discriminação e qual seu entendimento sobre o sistema de cotas.
A questão é que tais critérios não são claros no edital do Vestibular, deixando margem para recursos e processos de candidatos que tiveram seus pedidos negados, como Ana Caroline. A mãe das meninas, a técnica em enfermagem Dulcinéia Ribeiro Fonseca, disse que entrará com uma ação contra a UFMA por danos morais e com um recurso no Ministério Público para garantir o direito da filha mais nova de participar do sistema de cotas tanto quanto a irmã.
A Comissão de Validação assumiu que pode ter havido um erro humano na hora de transcrever o resultado da entrevista dos pretendentes ao sistema de cotas. Além disso, a ficha dos examinadores com as avaliações das duas irmãs será reavaliada.
O resultado do Vestibular 2008 da UFMA está previsto para ser divulgado no dia 10 de março.
Por Camila Mitye
Já a irmã mais nova de Ana Paula, Ana Caroline Ribeiro Fonseca, que encara o vestibular pela primeira vez aos 17 anos, teve seu pedido de participação pelo sistema de cotas negado, e acabou tendo de concorrer pelo sistema universal a uma vaga no curso de Comunicação Social.
Na UFMA, há a reserva de 25% das vagas em cada curso para estudantes que se autodeclararem negros. A avaliação desses candidatos é feita por meio de entrevista, entre as duas etapas do vestibular (sendo necessária a aprovação pelo sistema universal na fase objetiva para ter acesso ao sistema de cotas).
Critérios
Segundo a Comissão de Validação das Cotas para Negros da UFMA, uma equipe de 25 pessoas, composta por membros de diversas entidades ligadas ao movimento negro, avalia critérios como cor, realidade social, se o candidato já foi vítima de discriminação e qual seu entendimento sobre o sistema de cotas.
A questão é que tais critérios não são claros no edital do Vestibular, deixando margem para recursos e processos de candidatos que tiveram seus pedidos negados, como Ana Caroline. A mãe das meninas, a técnica em enfermagem Dulcinéia Ribeiro Fonseca, disse que entrará com uma ação contra a UFMA por danos morais e com um recurso no Ministério Público para garantir o direito da filha mais nova de participar do sistema de cotas tanto quanto a irmã.
A Comissão de Validação assumiu que pode ter havido um erro humano na hora de transcrever o resultado da entrevista dos pretendentes ao sistema de cotas. Além disso, a ficha dos examinadores com as avaliações das duas irmãs será reavaliada.
O resultado do Vestibular 2008 da UFMA está previsto para ser divulgado no dia 10 de março.
Por Camila Mitye