A corrida contra o tempo para se atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento sustentável fez com que as várias áreas de ensino procurassem no âmbito de suas especialidades formas de melhorar a relação do homem com a natureza.
E, nesta tarefa, a tecnologia pode passar de vilão para aliado. Vários cursos de graduação foram criados para tal fim. Um deles é a Tecnologia em Geoprocessamento, graduação ligada à Geografia.
Basicamente, o egresso trabalhará com a reprodução dos espaços geográficos em mapas, laudos e memoriais. Mas a profissão pode ir além, já que o profissional pode colaborar decisivamente com o monitoramento do meio ambiente, reconhecimento dos recursos naturais de determinado lugar, bem como seu uso e ocupação. Para isso, será capacitado para tratar e analisar dados topográficos, de sensores remotos e de satélites.
O tecnólogo pode ainda encontrar campos de atuação em empresas de abastecimento de água e energia, de telefonia, transporte, saúde e educação, já que será preparado para executar planejamento e gestão desses serviços no setor público e privado.
Além disso, o formado em Geoprocessamento estará habilitado para realizar pesquisas aplicadas, vistorias, avaliações e laudos técnicos. E, é claro, estará preparado para ser empreendedor, com a possibilidade de criação de sua própria empresa. Os rendimentos médios de quem já está no mercado de trabalho variam entre R$ 1,8 mil e R$ 2,5 mil.
Em média, o curso tem duração de três anos, além das horas de estágio supervisionado, que são obrigatórias. De caráter multidisciplinar, o estudante ficará por dentro de conteúdos como Análise físico-química de água e solo, tratamento da água, sensoriamento remoto e noções básicas de geomática.
Instituições de ensino
Região Centro-Oeste
Goiás: IFG (Goiânia)
Região Nordeste
Paraíba: IFPB (João Pessoa)
Piauí: IFPI (Teresina)
Região Norte
Pará: FDC (Belém)
Região Sul
Rio Grande do Sul: UFPel (Pelotas); UFSM (Santa Maria); Unisc (Santa Cruz do Sul); UPF (Passo Fundo)
Santa Catarina: UniSul (Tubarão)
