A origem do vestibular no Brasil

Por Simone Bastos Alves

Vestibular: exame obrigatório para ingresso nas universidades no Brasil
Vestibular: exame obrigatório para ingresso nas universidades no Brasil
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A palavra vestibular vem do latim vestibulum, que significa entrada. Antigamente usava-se a expressão “exame vestibular” (exame de entrada), com o passar do tempo passou-se a usar apenas “vestibular” para designar esse tipo de prova.

Até o início do século XX, as universidades brasileiras eram ocupadas por estudantes de colégios tradicionais como o Dom Pedro II no Rio de Janeiro. Com o aumento da procura, que ultrapassou o número de vagas disponíveis, o então Ministro da Justiça e dos Negócios, Rivadávia da Cunha Corrêa, instituiu o vestibular no Brasil, em 1911.

As provas eram escritas e orais, continham questões de língua portuguesa, língua estrangeira, ciências (matemática, física e química) e conteúdo do primeiro ano de faculdade, onde os alunos recorriam a aulas especiais para estudar as matérias específicas, daí o surgimento dos cursinhos.

Nos anos 60 as provas das universidades federais eram realizadas todas no mesmo dia, o que impossibilitava o aluno de concorrer a mais de uma vaga em universidades do país, a não ser pelo vestibular unificado (um mesmo vestibular para várias instituições), que também surgiu nessa época.

Em 1970, foi criada a Comissão Nacional do Vestibular Unificado para regulamentar a seleção, os vestibulares passaram a ter datas distintas e o conteúdo da prova foi restrito a matérias do ensino médio.

A Fuvest foi criada em 1976, unificando os vestibulares da Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Essa unificação durou pouco tempo, em 1983 a Unesp se desvinculou e em 1985 a Unicamp fez o mesmo. Ainda assim, até hoje, a Fuvest continua sendo o maior vestibular do Brasil.

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