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Tal qual o baile de formatura é esperado pelos estudantes de High School, o ensino médio dos norte-americanos, o SAT é temido pelos recém-formados na escola secundarista. Em tradução literal, a sigla quer dizer algo como: Teste de Avaliação Escolástica (Scholastic Assessment Test). Trata-se da prova a qual os estudantes têm de enfrentar para entrar na universidade, utilizada em conjunto com as notas do ensino médio e a classificação do aluno na classe.
Mas em que aspectos o exame se relaciona com o nosso Enem? O SAT consegue, de uma vez só, estabelecer critérios objetivos e subjetivos para aferir o conhecimento dos alunos, e é exatamente esse eixo que o Exame Nacional do Ensino Médio seguirá daqui para frente. O interessante para os avaliadores, ao invés de alunos com o conteúdo na ponta da língua, é perceber de que forma os estudantes conseguem associar o conhecimento obtido ao longo das aulas, bem como sua interpretação e visão de mundo associada à realidade cotidiana.
As universidades americanas privilegiam a formação mais humana de seus candidatos em detrimento ao saber enciclopédico. Para isso, dividem a avaliação, como requisito para se ingressar na universidade, em três grandes campos: escrita, matemática e leitura crítica. Seguindo os passos do SAT, o Enem abrange quatro áreas de conhecimento: Linguagens: Códigos, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, com suas respectivas tecnologias.
O ensino superior nos Estados Unidos exige uma grande quantidade de produção textual dos acadêmicos, independente se ele é da área de Ciências Humanas ou Exatas. Como era de se esperar, a pedido das universidades, a cobrança já começa no processo de seleção. Antes da inclusão do ensaio no SAT, as instituições enfrentavam problemas no que se refere à qualidade de texto dos ingressantes. Hoje, 30% da avaliação escrita corresponde a esta seção. Os 70% restantes estão distribuídos nas questões de múltipla escolha, que analisam os alunos no tocante às construções linguísticas.
A avaliação de Matemática é uma verdadeira corrida contra o tempo. Os alunos têm de resolver, em média, 54 questões em 70 minutos. Isso mesmo! Menos de 60 segundos para cada pergunta. Já na Leitura Crítica, os estudantes são submetidos a uma sabatina, baseada em leitura e compreensão de textos. Os testes envolvem o complemento de passagens textuais e resposta às questões de interpretação.
Quanto ao cálculo da nota, o SAT considera o número de acertos, menos um ponto a cada resposta errada. Por sua vez, o Enem possui pontuações diferentes de acordo com o grau do problema, o chamado peso. Aqui se vê o aprimoramento do novo teste em relação ao SAT: as questões em branco no exame brasileiro são consideradas erradas, o que não acontece no modelo norte-americano, no qual somente as opções incorretas subtraem pontos. As notas do SAT são repassadas aos estudantes, às suas escolas de ensino médio e às faculdades de sua escolha. Caso desejem, eles podem prestar o exame mais de uma vez, a fim de melhorarem os seus resultados iniciais, o que também é possível no Brasil.
Vê-se alguma semelhança entre o SAT e o Enem? É possível traçar um paralelo entre o teste norte-americano e o brasileiro, pois são muitas questões para resolver em tão pouco tempo, certo?
Aliás, ao que tudo indica, o interesse de ambas as avaliações é saber como o aluno se comporta mediante a coação do tempo. Mas a aproximação dos dois testes vai além da questão temporal - reflete uma proposta mais bem definida para a realização do vestibular, no qual os critérios, por vezes injustos e anteriormente aplicados, dão lugar a um método de avaliação mais igualitário, capaz de inserir nas universidades, não só os estudantes de escolas e cursinhos particulares, mas também os egressos da rede pública de ensino.
Mesmo nos EUA, onde o SAT é um exame consagrado, há constantes atualizações, a fim de atender aos interesses daquela sociedade, bem como aos das universidades que recrutam esses alunos. Então, porque não acreditar que o novo Enem pode seguir o mesmo caminho?
O impacto da prova diferenciada rendeu discussões sobre a eficácia do exame como critério de seleção das universidades, principalmente em relação à complexidade da avaliação. No entanto, é bom lembrar de que algumas das melhores instituições de ensino do mundo, não por acaso, são norte-americanas. É um rumo a ser seguido e, claro, aperfeiçoado de acordo com as nossas necessidades.
Mas em que aspectos o exame se relaciona com o nosso Enem? O SAT consegue, de uma vez só, estabelecer critérios objetivos e subjetivos para aferir o conhecimento dos alunos, e é exatamente esse eixo que o Exame Nacional do Ensino Médio seguirá daqui para frente. O interessante para os avaliadores, ao invés de alunos com o conteúdo na ponta da língua, é perceber de que forma os estudantes conseguem associar o conhecimento obtido ao longo das aulas, bem como sua interpretação e visão de mundo associada à realidade cotidiana.
As universidades americanas privilegiam a formação mais humana de seus candidatos em detrimento ao saber enciclopédico. Para isso, dividem a avaliação, como requisito para se ingressar na universidade, em três grandes campos: escrita, matemática e leitura crítica. Seguindo os passos do SAT, o Enem abrange quatro áreas de conhecimento: Linguagens: Códigos, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, com suas respectivas tecnologias.
O ensino superior nos Estados Unidos exige uma grande quantidade de produção textual dos acadêmicos, independente se ele é da área de Ciências Humanas ou Exatas. Como era de se esperar, a pedido das universidades, a cobrança já começa no processo de seleção. Antes da inclusão do ensaio no SAT, as instituições enfrentavam problemas no que se refere à qualidade de texto dos ingressantes. Hoje, 30% da avaliação escrita corresponde a esta seção. Os 70% restantes estão distribuídos nas questões de múltipla escolha, que analisam os alunos no tocante às construções linguísticas.
A avaliação de Matemática é uma verdadeira corrida contra o tempo. Os alunos têm de resolver, em média, 54 questões em 70 minutos. Isso mesmo! Menos de 60 segundos para cada pergunta. Já na Leitura Crítica, os estudantes são submetidos a uma sabatina, baseada em leitura e compreensão de textos. Os testes envolvem o complemento de passagens textuais e resposta às questões de interpretação.
Quanto ao cálculo da nota, o SAT considera o número de acertos, menos um ponto a cada resposta errada. Por sua vez, o Enem possui pontuações diferentes de acordo com o grau do problema, o chamado peso. Aqui se vê o aprimoramento do novo teste em relação ao SAT: as questões em branco no exame brasileiro são consideradas erradas, o que não acontece no modelo norte-americano, no qual somente as opções incorretas subtraem pontos. As notas do SAT são repassadas aos estudantes, às suas escolas de ensino médio e às faculdades de sua escolha. Caso desejem, eles podem prestar o exame mais de uma vez, a fim de melhorarem os seus resultados iniciais, o que também é possível no Brasil.
Vê-se alguma semelhança entre o SAT e o Enem? É possível traçar um paralelo entre o teste norte-americano e o brasileiro, pois são muitas questões para resolver em tão pouco tempo, certo?
Aliás, ao que tudo indica, o interesse de ambas as avaliações é saber como o aluno se comporta mediante a coação do tempo. Mas a aproximação dos dois testes vai além da questão temporal - reflete uma proposta mais bem definida para a realização do vestibular, no qual os critérios, por vezes injustos e anteriormente aplicados, dão lugar a um método de avaliação mais igualitário, capaz de inserir nas universidades, não só os estudantes de escolas e cursinhos particulares, mas também os egressos da rede pública de ensino.
Mesmo nos EUA, onde o SAT é um exame consagrado, há constantes atualizações, a fim de atender aos interesses daquela sociedade, bem como aos das universidades que recrutam esses alunos. Então, porque não acreditar que o novo Enem pode seguir o mesmo caminho?
O impacto da prova diferenciada rendeu discussões sobre a eficácia do exame como critério de seleção das universidades, principalmente em relação à complexidade da avaliação. No entanto, é bom lembrar de que algumas das melhores instituições de ensino do mundo, não por acaso, são norte-americanas. É um rumo a ser seguido e, claro, aperfeiçoado de acordo com as nossas necessidades.