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Por Wanessa de Almeida

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As discussões sobre políticas de ações afirmativas na Universidade Federal de Sergipe perduram desde 2003. Em 2007 uma comissão foi criada para tratar do assunto e, em outubro do ano seguinte, o Programa de Ações Afirmativas (Paaf) foi aprovado pelo Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Conepe). Entre outras medidas, ele institui a política de cotas na instituição.

Como o PSS 2009 já estava em andamento quando da aprovação do sistema, as novas regras de classificação de novos alunos da instituição passaram a valer a partir do processo seletivo de 2010. São 50% das vagas destinadas a estudantes oriundos de escolas da rede pública. Deste percentual, 70% é exclusivo para aqueles que se declararem negros, pardos ou índios. Aos portadores de necessidades especiais será garantida uma vaga por curso.

Os candidatos que se enquadram no sistema de reserva devem optar por esta forma de seleção no ato da inscrição. Se for aprovado no vestibular, terá que comprovar sua situação de cotista no ato da matrícula institucional. Caso seja constatado algum tipo de fraude, ele perderá a vaga.

O programa tem duração prevista para dez anos, mas após a formatura dos primeiros egressos, será feita uma avaliação. Para isso, será montada uma comissão com o objetivo de monitorar o funcionamento, avaliar os resultados e sugerir ajustes e modificações.

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