estabilidade do co2 - Corrige Aqui

Salvar o planeta ainda é uma tarefa possível?

Enviada em: 24/06/2009

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Seria o sésamo da luta contra a mudança climática? Às vezes apresentado como tal, o estoque geológico do dióxido de carbono (CO2) resta no centro de numerosas questões. E, em particular, aquela do destino a longo termo do principal gás do efeito estufa quando ele se infiltra nas camadas geológicas profundas. Sobre este ponto, pesquisadores como Stuart Gilfillan (Universidade de Edimburgo, Reino Unido), começaram a responder, estudando o comportamento de vários reservatórios naturais do CO2.

Seus trabalhos, publicados quinta feira 2 de abril na revista Nature, mostram que o CO2 estocado naturalmente não se mineraliza sob a forma de rochas de carbonato. Ele permanece majoritariamente dissolvido na água que impregna o reservatório – o qual se torna água acidificada. “Claramente, uma captura sob forma mineral é preferível porque ela garante a estocagem do carbono numa escala de tempo geológico”, estima o geólogo Werner Aeschbach-Hertig (universidade de Heidelberg, Alemanha), em um comentário publicado na revista.

Mas estes trabalhos podem também ser vistos como uma "boa notícia", julga Frank Haeseler, chefo do departamento de geoquímica do Instituto francês do petróleo (IFP), “porque eles mostram a integridade dos reservatórios estudados”.

De fato, mesmo que o CO2 não se cristaliza, os pesquisadores não constataram fugas destas formações naturais, mesmo que elas existam desde de dezenas de milhares à milhões de anos. Seus estudos permitem então de avaliar o comportamento do CO2 geológico sobre longos períodos de tempo, da ordem de milênios.

Além disto, precisa o Dr. Haeseler, “estas formações naturais são análogas perfeitas aos reservatórios que serão artificialmente criados para a estocagem geológica: elas são constituídas de camadas porosas de calcários ou de areia, situadas a mais de 1.000 metros de profundidade e comprimidas por uma camada de argila que sela a formação”. A analogia termina quanto à origem do CO2 que se encontra lá. Nos reservatórios naturais, ele não é injetado a partir da superfície, mas vem das entranhas da Terra.

A não mineralização do CO2 no reservatório geológico coloca outra questão: aquela da acidificação das águas do lençol freático. Nos nove reservatórios naturais estudados, os pesquisadores mediram pH entre 5 e 5,8. “Isto implica realizar estudas de reatividade mineral para se assegurar que certas rochas não são dissolvidas ou ao contrário não se obstruam logo em seguida”, explica o Dr. Haeseler. E que a mil-folha geológicada formação não seja fragilizada pela injeção de CO2...

Estabilidade geológica

Um estudo publicado em julho de 2006 na revista Geology e conduzido em um antigo poço de petróleo do Texas tinha levantado intensos debates. Os pesquisadores do US Geological Service tinham injetado 1.600 toneladas de CO2 líquido sob pressão em uma bolsa aqüífera de 24 metros de espessura situada a mais de um km de profundidade. As amostras da salmoura tirada deste reservatório tinham constatado uma modificação da sua composição química: sua acidez tinha rapidamente aumentado, por causa de uma dissolução de carbonatos e de outros minerais.

Esta fragilização “poderia acabar por criar passagens na rocha ou fissuras dos poços, conduzindo a fugas de salmoura e de CO2”, estimaram os autores, apontando o risco de poluição do lençol freático em caso de migração de “grandes volumes de salmoura acompanhados de metais tóxicos”.

Os trabalhos de Stuart Gilfillan não menosprezam nada disto, mas sugerem que as formações geológicas podem permanecer estáveis durante longos períodos, mesmo quando a água do aqüífero é notavelmente acidificada por um aporte de gás carbônico.
Para chegar a estes resultados, tiveram importância as técnicas utilizadas pelos pesquisadores. Elas consistiram a dosar certos gases raros (neon, hélio, argônio, criptônio e xenônio) a diferentes níveis da formação geológica. A origem (atmosférica, manto, etc.) destes gases sendo conhecido e sendo estes gases muito estáveis, é possível de retraçar o percurso dos fluídos geológicos.

“Técnicas comparáveis poderão ser utilizadas quando uma estocagem geológica será colocada em prática", acrescenta o Dr. Haeseler. Elas permitirão conhecer a origem do CO2 detectado no meio e de assegurar os habitantes próximos e também os poderes públicos, a qualidade e a integridade do reservatorioa

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