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A filósofa contemporânea Hannah Arendt constata, por meio do conceito denominado "Banalidade do Mal" , a tendência existente nas sociedades no que tange à naturalização das mazelas presentes na coletividade. Nessa vertente, percebe-se que, na realidade brasileira atual, a proposição teórica mencionada torna-se evidente, sobretudo quando são considerados os entraves da polarização política no fortalecimento da democracia brasileira. Com efeito, hão de ser analisados os principais intensificadores da temática em questão: a morosidade estatal e o silenciamento midiático. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

A princípio, é imprescindível ressaltar a desassistência do Poder Público como fator agravante do diminuto reconhecimento social em questão. Nesse sentido, a partir da perspectiva citada, segundo o filósofo Friedrich Hegel, o Estado é o pilar inicial de uma nação, isto é, constitui o meio correferido à atenuação das mazelas sociais. Contudo, o Governo permanece ineficaz no tocante a efetivação do referido princípio, em virtude da escassez de investimentos voltados para à implementação de políticas públicas eficientes, visto que a polarização, caracterizada pela divisão da sociedade em campos ideológicos opostos, leva à radicalização, perda de confiança nas instituições e dificuldades no diálogo político. Desse modo, tal manipulação do comportamento é inconcebível e merece um olhar mais crítico de enfrentamento.

(Boa estratégia coesiva) Ressalta-se, ademais, que o silenciamento midiático constitui fator decisivo para a perpetuação desse imbróglio. Nessa perspectiva, o filósofo francês Pierre Bourdieu, em sua obra "Sobre a Televisão", explica que os meios de comunicação exercem poder simbólico ao moldar percepções sociais, o que lhes atribui a responsabilidade de informar e conscientizar a população. Entretanto, o panorama brasileiro distancia-se dessa concepção, visto que os veículos de comunicação, frequentemente concentrados em oligopólios, tendem a tratar a questão de forma superficial ou sensacionalista, negligenciando sua relevância social. Desse modo, ao abdicar de seu potencial formativo, a mídia contribui para o fortalecimento de uma cultura de descaso e omissão diante da polarização política, em vez de fomentar uma postura coletiva de responsabilidade e respeito.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) É evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas a fim de combater o panorama nacional em questão. Desse modo, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificamente ao Ministério dos Direitos Humanos, ampliar as políticas públicas educacionais. Tal ação, (Sem vírgula) deverá ocorrer por meio da implantação de um Projeto Nacional de Incentivo pedagógico, o qual irá articular junto aos gestores dos municípios brasileiros, campanhas divulgadas pela mídia socialmente engajada que expliquem a importância de todos os cidadãos, a fim de mitigar o aumento desse quadro deletério. Dessa forma, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada e o preceito constitucional será solidificado no Brasil. ​​​​​​​(Apresentou todos os elementos da proposta)