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Ao discorrer sobre a importância da leitura na construção da cidadania no Brasil, é relevante analisar alguns aspectos relativos à referida questão. Nesse contexto, é imprescindível analisar as causas e as consequências desse cenário como fatores importantes à discussão.

Diante desse panorama, entende-se que um dos principais fatores que limitam a prática da leitura no país é a desigualdade social, que restringe o acesso a livros e bibliotecas, especialmente nas regiões mais vulneráveis. Sob esse viés, segundo matéria publicada no site da OAB Jabaquara, a leitura amplia o repertório cultural, fortalece o senso crítico e favorece a participação ativa na sociedade. Contudo, a ausência de políticas públicas eficazes (Cite-as) para democratizar esse acesso faz com que grande parte da população seja privada desse direito, comprometendo o desenvolvimento da cidadania. Desse modo, percebe-se que o acesso desigual à leitura não apenas limita o desenvolvimento individual, mas também impede que a sociedade avance coletivamente rumo a uma cidadania mais plena e consciente. 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, outro fator crucial é que as consequências dessa realidade como a falta de senso crítico por parte da sociedade são significativas. Diante disso, fatores como: cidadãos com baixo domínio da leitura apresentam maiores dificuldades para compreender leis, reivindicar direitos e acompanhar debates políticos, conforme destaca o portal Brasil Escola, ao abordar a relação entre cidadania e participação social. Dessa forma, esse déficit contribui para o afastamento da população das decisões coletivas, reforçando desigualdades históricas e limitando a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática. Logo, constata-se que a negligência histórica do poder público quanto ao estímulo à leitura contribui diretamente para manter a população alheia às decisões que moldam o país, perpetuando um ciclo de exclusão e desigualdade social.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, observa-se a fundamental atenção à a importância da leitura na construção da cidadania no Brasil, pois o desnível social e a capacidade de análise reflexiva são exemplos dessa centralidade. Por isso cabe ao Ministério da Educação, em parceria com governos estaduais e municipais, implementar programas de incentivo à leitura em escolas e comunidades, por meio da criação de bibliotecas móveis, feiras literárias regionais acessíveis a diferentes faixas etárias, a fim de estimular desde cedo o interesse das crianças e jovens pelo universo literário. Assim, será possível transformar o ato de ler em um caminho efetivo para o fortalecimento da cidadania no Brasil. (Apresentou todos os elementos da proposta)