Cidadãos que Leem, Nações que Crescem

A leitura é mais do que um hábito: é um direito fundamental e uma ferramenta de emancipação. No contexto brasileiro, onde desafios sociais e educacionais persistem, o acesso pleno à leitura torna-se um alicerce essencial para o exercício da cidadania. Afinal, um cidadão consciente é, antes de tudo, um leitor crítico. (Muito bem. Contextualizou o tema)

Historicamente, o Brasil apresenta índices preocupantes de analfabetismo funcional. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma parcela significativa da população adulta tem dificuldades em compreender e interpretar textos simples. Isso compromete diretamente a capacidade dos indivíduos de entender seus direitos, participar de debates públicos e tomar decisões políticas informadas — elementos centrais da cidadania ativa.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a leitura amplia o repertório cultural, desenvolve o senso crítico e fortalece a empatia. Ao entrar em contato com diferentes realidades, o leitor se torna mais sensível às desigualdades sociais e mais engajado na transformação do país. Projetos como o “Leia para uma Criança”, do Itaú Social, mostram como políticas de incentivo à leitura podem mudar trajetórias e ampliar horizontes desde a infância.

(Boa estratégia coesiva) Contudo, a construção de uma sociedade leitora exige ações estruturais. Investimentos em bibliotecas públicas, formação continuada de professores e o fortalecimento do Plano Nacional do Livro e da Leitura são medidas urgentes. Além disso, é fundamental combater o elitismo intelectual, tornando o acesso à literatura mais democrático, inclusive por meio da valorização da literatura marginal e periférica.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, a leitura não é um privilégio: é um pilar da cidadania. Promovê-la é garantir que cada brasileiro tenha voz, vez e consciência crítica para transformar sua realidade. Em um país onde o silêncio tem sido imposto por séculos, ler é um ato revolucionário.