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Tema: A importância da leitura na construção da cidadania no Brasil
Na obra "A República", o filósofo Platão idealiza Kallipolis, uma cidade livre de conflitos, na qual a cidadania plena é universal. Essa utopia de harmonia social orientou, por séculos, o ideal de uma sociedade justa. (Melhore a relação entre as ideias) No entanto, mais de 2 mil anos depois, a importância da leitura na construção da cidadania ainda representa, no Brasil, um entrave à concretização desse ideal.
De início, destaca-se a omissão do poder público como elemento que intensifica o problema. A Constituição de 1988, a “Constituição Cidadã”, garante o acesso a educação como um dos pilares da sociedade. Assegurar esse direito, especialmente após um passado autoritário, é essencial para uma coletividade justa. Contudo, a falta de investimentos específicos perpetua esse cenário. Como defende Paulo Freire, transformar a realidade exige consciência crítica — o que torna inadmissível relegar a leitura, como formador de um cidadão, a segundo plano.
(Boa estratégia coesiva) Outro fator relevante é a questão econômica, pois o baixo nível de renda contribui para a piora da situação. Na linha desse raciocínio, uma população majoritariamente de famílias assalariadas, (Sem vírgula) não apresentam condições para incentivar e investir na construção de uma consciência crítica, principalmente pelos altos preços dos livros. Diante do exposto, corrigir a falta de acesso à leitura não apenas segue os preceitos da Carta Magna, como também é essencial para enfrentar essa questão de maneira eficaz no Brasil.
(Boa estratégia coesiva) É evidente, portanto, que ações concretas devem ser adotadas para enfrentar esse desafio. Para isso, o Governo Federal, responsável por organizar o Estado e promover o bem-estar social, pode apoiar instituições e organizações sociais, mediante a disponibilização de espaços e da destinação de recursos financeiros. Tal medida visa além de incentivo a leitura a população jovem, também um acolhimento social dae suas famílias. Assim, o Brasil se aproximaria dos ideais utópicos de justiça e harmonia propostos por Platão. (Proposta incompleta)
Correção tradicional
| Critério | Nota | Observações |
|---|---|---|
| Competência 1 | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
| Competência 2 | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Competência 3 | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
| Competência 4 | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Competência 5 | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| Nota final | 840 | Parabéns! A redação está muito bem estruturada e apresenta uma argumentação consistente e coerente. Há um bom domínio da norma culta da língua e o texto demonstra maturidade no tratamento do tema. |
Legenda de competências
| Competência | Descrição |
|---|---|
| 1 | Domínio da modalidade escrita formal |
| 2 | Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa |
| 3 | Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista |
| 4 | Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação |
| 5 | Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos |