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Ao inserir uma lista de leituras obrigatórias no programa de vestibular, a Fuvest e a Comvest (Desenvolva a sigla)- organizações responsáveis pela realização da prova de ingresso para a USP e a Unicamp (Desenvolva a sigla), respectivamente - reforçam a importância da leitura para a formação do indivíduo. Nesse sentido, fora do universo dos vestibulares, o hábito de ler se mostra uma importante ferramenta para a construção da cidadania. No entanto, a falta de incentivo governamental à leitura leva à alienação, resultando na falta de participação política da população brasileira.

Nesse contexto, apesar do direito à cultura e educação ter sido estipulado pela Constituição Federal de 1988, ele não é cumprido de fato. Isso, infelizmente, é uma consequência direta da falta de forma que o assunto é abordado, visto que não há incentivo por parte do governo à leitura. Além disso, ao presenciar o crescimento do número de não-leitores, as pessoas tendem a se habituar a ele. De acordo com a escritora francesa Simone de Beauvoir, vive-se uma realidade firmada no senso comum, em que o conhecimento popular, adquirido pela observação e repetição de questões, forma estereótipos. Paralelamente, percebe-se que o indivíduo, inserido nesse panorama, é condicionado a padronizar a falta de busca pelo conhecimento a partir da leitura como um fato cotidiano e normal, seguindo alienado.

(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, ao presenciar um Estado ausente e uma comunidade incapaz de realizar julgamentos racionais, nota-se uma fragilidade do exercício da cidadania, impulsionando uma baixa participação política da população, impulsionada pela alienação (Melhore a apresentação dessa discussão). Conforme a "Atitude Blasé" - termo proposto pelo sociólogo alemão Georg Simmel ocorre quando o sujeito passa a agir com indiferença em meio às situações que ele deveria dar atenção (Melhore a coesão). Sob esse prisma, entende-se que, ao analisar a permanência do determinismo e da normalização da falta do hábito de leitura, o ser humano inclina a adotar essa "Atitude", tornando-se passivo e inerte à problemática.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, fica evidente a necessidade de atenuar o quadro atual. A fim de aumentar o número de leitores e participação popular na política brasileira, o Ministério da Educação - orgão responsável por garantir o pleno exercício do direito à cultura e educação - precisa não só ativar o corpo social sobre essa realidade, mas também promover o combate à falta de participação cidadã por parte da população. Portanto, essas medidas devem ser realizadas tanto por meio de realocação de verbas para a construção de bibliotecas públicas - sendo elas construídas por todo o Brasil, desde as áreas abastadas às mais pobres - quanto pela distribuição de bolsas de incentivo à leitura - para famílias em situação de vulnerabilidade econômica, resultando na da população leitora e na maior participação popular na política nacional. Somente assim, será possível estourar a bolha da alienação e aumentar a noção de cidadania no imaginário popular brasileiro. (Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)