Luigi - Obesidade - Corrige Aqui

Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, "nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem". A partir dessa máxima, contextualiza-se a necessidade de não negligenciar os desafios para diminuir o índice de obesidade no Brasil, visto que, no raciocínio do autor, as questões precisam ser discutidas com o objetivo de encontrar soluções. Sendo assim, faz-se imprescindível analisar as causas e consequências do tema, considerando a desigualdade social e a omissão social, visando lidar com essa nefasta realidade. (Muito bem. Formulou a tese)

Primordialmente, deve-se ressaltar a relação entre o entrave segregacional e a temática. Nesse contexto, a chef profissional Paola Carosella disserta, em diversos episódios do seu programa de culinária (Vírgula) sobre a existência de "presídios alimentares", estruturas socioeconômicas impostas sobre indivíduos com menos poder aquisitivo que os fora a consumir alimentos pobres nutricionalmente devido a baixo valor monetário agregado a estes. Diante disso, a observação de Paola faz-se presente na sociedade brasileira, haja vista que, em um país com quase 30% de sua população na faixa de pobreza (Vírgula) segundo o Instituto Brasileiro de geografia e estatística(IBGE), o valor investido em fontes de energia se torna cada vez mais escasso, forçando provedores de famílias a optar por quantidade no lugar de qualidade e (Vírgula) assim, sacrificam o valor nutricional do alimento e facilitam o manter do índice de obesidade brasileiro.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é válido salientar a omissão social dessa realidade. Nesse âmbito, a filósofa Hanna Arendt defende, em sua teoria da "Banalidade do Mal", que a sociedade se cala perante determinados problemas sociais, naturalizando situações contundentes. Sob esse viés, é notória a relação entre o pensamento de Arendt e a situação vivenciada pelas pessoas que sofrem com obesidade no Brasil que, por não possuírem conhecimento sobre real risco da doença e o quanto ela pode interferir não apenas na saúde, mas também em todos os aspectos de sua vida, não buscam ajuda com profissionais qualificados para sair desse quadro antes que o nível se agrave muito e o retorno a um corpo e uma vida saudável seja praticamente impossível, resultando não apenas na permanência da doença, como também de todos os males e empecilhos que essa carrega. Logo, há pouca mobilização social e estatal para a resolução desse paradigma e, conforme afirmado por Arendt, há a banalização do mal sofrido por esses cidadãos. (Delimite e explore de modo mais produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Para isso, a mídia - instrumento de grande abrangência - deve discutir sobre o assunto em programas televisivos de grande audiência com profissionais qualificados, objetivando informar a população geral sobre os riscos da má alimentação, da obesidade e da importância de manter uma vida saudável. Essas medias devem ocorrer em parceria com o Ministério das Comunicações. Paralelamente, o Governo deve investir em programas alimentares direcionados a populações mais defasadas economicamente em busca de reduzir os presídios alimentares presentes no Brasil. Assim, questionamos e caminhamos para uma melhor versão da sociedade, tal como incida Bauman. (Apresentou todos os elementos da proposta)