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"Educação vem de casa.", essa é a máxima popular que muitos dos brasileiros fazem uso. De fato, as primeiras percepções e influências acerca do mundo vêm de casa, dos ensinamentos que os pais e familiares dão às crianças. Portanto, alimentar-se adequadamente também é algo que se aprende, primeiramente, em casa. Todavia, diante das adversidades do mundo moderno, isso tem se tornado cada vez mais difícil, especialmente para as famílias mais pobres, tornando-se desafiador diminuir os índices de obesidade no Brasil, quem vêm em constante ascensão.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que os índices de obesidade e sobrepeso quase triplicaram desde 1975. No Brasil, a urbanização ganhou força a partir da década de 60. Desde então, as famílias brasileiras, devido à "correria do dia a dia" para acompanhar o ritmo frenético das cidades, têm dado preferência ao que é mais prático, rápido, para se alimentar. E é exatamente aí que está o problema. Alimentos mais práticos são aqueles industrializados, ultraprocessados, que contêm menos ingredientes naturais e muito açúcar, sal e gordura. Com cada vez menos tempo para si, os brasileiros têm consumido mais esse tipo de alimento que, além disso, em comparação aos naturais, são mais baratos. É por isso que ter até mesmo uma alimentação saudável tornou-se privilégio de quem tem mais dinheiro no Brasil, ou seja, é mais um reflexo da desigualdade social no país, fazendo com que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2020, 1 em cada 4 indivíduos maiores de 18 anos tenha obesidade, o que, inclusive, tem crescido entre as crianças, muito em virtude do acesso demasiado a telas (celular, TV, etc.), acarretando-se em impactos negativos na vida dos indivíduos, visto que mesmo sendo uma doença (com pré-disposição biológica em certos casos), a obesidade muitas vezes é percebida simplesmente como preguiça, culpabilizando mais uma vez unicamente as pessoas obesas, gerando impactos psicológicos nocivos à saúde delas. (Delimite e explore as discussões de modo produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, é importante o incentivo à alimentação saudável. Para tanto, o Governo deve estimular a agricultura familiar, para haver quantidade abundante de alimentos saudáveis e baratos, além de diminuir os impostos sobre os alimentos naturais e essenciais (arroz, feijão, frutas, verduras, etc.) e garantir o fornecimento de comida apropriada a escolas e creches, para que desde cedo as crianças aprendam a se alimentar adequadamente. Outrossim, campanhas publicitárias em veículos de comunicação são uma ferramenta a mais para a divulgação da importância em privilegiar uma alimentação com menos alimentos industrializados. Assim, poder-se-á ter uma população mais próxima do peso ideal no Brasil. ​​​​​​​(Proposta incompleta)