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O escritor russo Fiódor Dostoiévski, em sua obra Crime e Castigo, explora a complexidade moral do ser humano em meio à miséria social, revelando como a exclusão e a falta de dignidade podem conduzir indivíduos ao desespero e à marginalização. A partir dessa perspectiva, é possível refletir sobre como, ainda hoje, parte significativa da população brasileira vivencia uma situação de obesidade, o que compromete o pleno exercício da cidadania por parte desse grupo. Nesse contexto, torna-se essencial promover um debate e propor soluções para essa problemática persistente no Brasil, considerando suas causas de ordem estatal e social. (Muito bem. Formulou a tese)

Primordialmente, é importante destacar a insuficiente ação do Estado diante do problema. Nesse sentido, segundo o filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau, a legitimidade de um governo está atrelada à sua capacidade de assegurar os direitos e a vontade geral dos cidadãos. Quando isso não ocorre, há uma ruptura do contrato social, e o Estado deixa de cumprir sua função. Tal pensamento aplica-se ao cenário da obesidade, visto que grande parte da população permanece sem acesso a políticas públicas efetivas de prevenção e tratamento, como campanhas de educação alimentar, acompanhamento nutricional e espaços adequados para a prática de atividades físicas (Apresente dados sobre isso). Essa omissão evidencia uma falha estrutural do poder público em garantir qualidade de vida e saúde integral aos brasileiros.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é importante refletir sobre a apatia social diante dessa realidade. Nesse sentido, o poema José, de Carlos Drummond de Andrade, retrata o sentimento de desamparo e solidão frente a uma existência sem respostas. Assim como o eu lírico do poema, muitos indivíduos marginalizados por sua condição de obesidade encontram-se em um cenário de abandono, em que o problema é frequentemente tratado com preconceito ou negligência pela sociedade. Essa indiferença contribui para a perpetuação do quadro, pois a ausência de empatia e de mobilização coletiva enfraquece o apoio necessário para transformar o ambiente alimentar e incentivar estilos de vida mais saudáveis.

(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, é evidente que o enfrentamento da obesidade demanda uma atuação conjunta entre Estado e sociedade. Para tanto, o Estado deve promover campanhas de conscientização que visem sensibilizar a população sobre a gravidade da situação enfrentada por pessoas com obesidade, além de implementar políticas públicas efetivas, como a criação de centros de reeducação alimentar e a ampliação do acesso gratuito a academias públicas e orientações nutricionais em postos de saúde, voltadas principalmente às áreas mais afetadas. Essas medidas podem ser viabilizadas por meio do redirecionamento de recursos do Fundo Eleitoral para iniciativas sociais. Paralelamente, a sociedade civil deve exercer seu papel fiscalizador e participativo, cobrando das autoridades ações concretas que assegurem a cidadania plena e a justiça social para todos os brasileiros. ​​​​​​​(Proposta incompleta)