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Hipócrates, filósofo da Grécia antiga, constatou que “o homem saudável é aquele que tem perfeito equilíbrio entre a mente e o corpo”. No entanto, hodiernamente, essa condição é inviabilizada por variados fatores econômicos e sociais que resultam na carência do bem-estar físico e emocional para grande parcela da população brasileira. Desse modo, é indeclinável a celeuma acerca da atribuição de preços exorbitantes a alimentos essenciais à saúde humana, bem como a precariedade de informações alimentícias nos rótulos de produtos industrializados, objetivando a diminuição do índice de obesidade da nação. (Muito bem. Contextualizou o tema)

Primeiramente, é conspícuo que o aumento exponencial do custo de comidas orgânicas dificulta o seu acesso aos indivíduos pertencentes a camadas mais baixas da sociedade, intensificando a sua preferência por comestíveis ultraprocessados. Sob essa lógica, a Pesquisa Nacional de Saúde de 2020 revelou que mais da metade dos habitantes da pátria verde e amarela apresentam sobrepeso, cenário decorrente da dificuldade financeira, que os limita à aquisição de alimentos não recomendados no viés nutricional. Dessarte, a obra literária “Olhos d’água” evidencia o imbróglio tangente à alimentação das periferias, uma vez que expõe os desafios enfrentados por aqueles que não apresentam condições bancárias abastadas através da personagem Natalina, que se encontra em uma encruzilhada acerca de sua saúde alimentícia e a dos filhos.

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é lícito postular que a ausência de dados que informem o consumidor dos componentes do seu alimento é outro fator agravante da obesidade, tendo em vista que impede a consciência sobre o que é digerido. Doravante à perspectiva de que muitos cidadãos consomem alimentos processados, essa atualidade é tida como um elemento determinante para a perpetuação de tal ciclo, fator professado pela médica Maria Edna de Melo, que ressaltou as imposições acarretadas pela falta de informações quanto ao assunto. Assim, a série “Emily em Paris” aborda a realidade da massa corporal excessiva em países como os Estados Unidos, enfatizando o consumo de industrializados pelos moradores de tal território ao problematizá-lo. Esse quadro é visto frequentemente no Brasil, tendo como urgente a sua dissolução.

(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, infere-se que a obesidade é uma chaga social cuja resolução impreterível é uma prioridade, considerando os danos que esta proporciona aos brasileiros. Sob a luz dessa denotação, é imperioso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa – torne obrigatória a referência visível e destacada aos compostos utilizados na fabricação de produtos embalados visando a saúde da nação, assim como a melhora das condições de vida de seus habitantes. Seguindo esses passos, o Brasil será um espaço prevenido quanto a doenças relacionadas à massa corporal exacerbada, abrindo caminho à disposição geral. (Proposta incompleta)