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As redes sociais se tornaram um dos principais meios de comunicação e informação na sociedade contemporânea. No entanto, o avanço dessas plataformas trouxe desafios como a disseminação de fake news, discursos de ódio e a violação da privacidade dos usuários. Diante desse cenário, discute-se a necessidade de uma regulamentação eficiente para equilibrar a liberdade de expressão e a segurança digital no Brasil.
A falta de regras claras sobre a atuação das redes sociais favorece a propagação de conteúdos prejudiciais, impactando negativamente o debate público e a integridade da democracia. Como apontado pelo filósofo Karl Popper, uma sociedade verdadeiramente livre precisa impor limites àqueles que ameaçam essa liberdade. Assim, a regulamentação se torna essencial para coibir práticas abusivas, como a manipulação política e a monetização de informações falsas. (Explore mais a discussão apresentada)
(Boa estratégia coesiva) Por outro lado, a criação de leis que regulem as redes sociais exige cautela para não comprometer direitos fundamentais, como a liberdade de expressão. Em regimes autoritários, o controle excessivo dessas plataformas tem sido usado como ferramenta de censura e repressão. Portanto, é necessário que qualquer regulamentação seja construída com base no diálogo entre governo, empresas de tecnologia e sociedade civil, garantindo transparência e respeito aos princípios democráticos.
(Boa estratégia coesiva) Para enfrentar esse desafio, o Estado deve implementar um marco regulatório que responsabilize as plataformas digitais pela moderação de conteúdos nocivos, sem comprometer o direito à livre manifestação. Além disso, é fundamental investir em educação digital, promovendo a conscientização sobre o uso responsável da internet e a verificação de informações. Dessa forma, será possível construir um ambiente virtual mais seguro e equilibrado para todos os cidadãos. (Não apresentou a proposta de intervenção propriamente dita)
Correção tradicional
| Critério |
Nota |
Observações |
| Competência 1 |
200 |
Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
| Competência 2 |
160 |
Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Competência 3 |
120 |
Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
| Competência 4 |
200 |
Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Competência 5 |
80 |
Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
| Nota final |
760
|
A redação está dentro do esperado para o ENEM, com pontos positivos a serem destacados. Há uma boa argumentação e coesão no texto, mas ainda é possível aprimorar a estruturação e a clareza das ideias.
|
Legenda de competências
| Competência |
Descrição |
| 1 |
Domínio da modalidade escrita formal |
| 2 |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa |
| 3 |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa
de um ponto de vista |
| 4 |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a
construção da argumentação |
| 5 |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos |