[Sem título] - Corrige Aqui

Em meados de 2024, um acontecimento acalorou os debates no Brasil: a suspensão da rede social X. Apesar de não ser inédito, o ato causou uma grande agitação e trouxe ao palco público dois assuntos de importância magna na atualidade: a censura e os limites da liberdade. (Melhore a apresentação das discussões iniciais)

Assim sendo, observa-se que a intervenção estatal nos meios de comunicação pode incorrer na eliminação de vozes dissonantes, ou seja, na censura. Este é o cenário da obra "1984", de George Orwell, cujo Ministério da Verdade (propaganda), ao deter o poder dos meios midiáticos, censura e manipula as informações para controlar os cidadãos de sua nação. Com isso, Orwell relega para a posterioridade a eterna inquietude e atenção quanto às regulamentações, imprescindíveis para a manutenção do Estado de direito.

(Boa estratégia coesiva) Todavia, a autonomia absoluta das mídias sociais, como prevê o paradoxo da tolerância, é um risco à sua própria existência. Assim como afirma o referido paradoxo, apresentado pelo filósofo Karl Popper, a liberdade irrestrita contém em si mesma o germe de sua destruição, já que ela aceita o crescimento da intolerância. Portanto, deve haver um resguardo intolerante que defenda a própria liberdade. Do mesmo modo, a internet, na ausência de leis reguladoras, torna-se um espaço para a proliferação da desinformação e de grupos violentos que precisam ser combatidos para a própria sobrevivência das mídias.

(Boa estratégia coesiva) Com base no exposto, conclui-se que o Governo Federal, tal qual a figura da deusa grega Têmis, carrega consigo uma balança na qual tem de manter equilibradas, nas mídias sociais, a liberdade irrestrita e a carência de autonomia. Para tanto, ele deve criar leis contra o discurso de ódio e a desinformação. Contudo, a confecção dos critérios de julgamento deve ser feita por uma comissão de especialistas plurais, carregados de boa-fé e capazes de distinguir os limites entre a mentira, erros danosos e a verdade. Deste modo, tanto a internet quanto o Estado podem se desenvolver e coexistir de forma saudável e harmônica. (Não apresentou a proposta propriamente dita)