[Sem título] - Corrige Aqui

O autor austríaco Stefan Zweig, quando se mudou para o Brasil, deslumbrado com o potencial da nação, escreveu a obra "Brasil, país do futuro". Todavia, nota-se que tal premissa não se reverberou fora da ficção, visto que, na hodierna sociedade brasileira, a ausência de regulamentação das redes sociais não faculta essa conjuntura. Desse modo, ante o exposto, infere-se que a omissão governametal aliada à passividade social são coeficientes que fomentam a questão.

Diante disso, cabe salientar, mormente, a unânime relação entre a ociosidade estatal e o revés. Sob essa cognição, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma, em "Modernidade Líquida", que algumas instituições, dentre elas, o Estado, perderam sua função social, mas conservaram sua forma a qualquer custo e se tornam instituições zumbis. Em congruência ao estudioso, esse abondono do Estado do posto de provedor do bem-estar da sociedade reflete na realidade da nação, isso porque o Estado não protagoniza ações e projetos que busquem regularizar as mídias sociais, tornando o ambiente virtual inseguro devido, (Sem vírgula) não apenas às disseminações de fakes news, mas também à impunidade dos chamados "haters" e ao cyberbullying. Por conseguinte, decorre o crescimento gradativo de pessoas com depressão e ansiedade, em razão do chamado cancelamento virtual. (Melhore a apresentação desse argumento)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é pertinente mencionar que o impasse encontra um aliado na falta de ação da população. Nessa acepção, Habermas, sociólogo alemão, defendia a linguagem como uma verdadeira forma de ação. Nesse sentido, a ausência de debates sobre o assunto por parte da população coadjuva na manutenção da escasses de regularidade das mídias populacionais, uma vez que não torna isso uma discussão de caráter político, contribuindo para a invisibilidade da problemática abordada, ocasionando, inclusive, sua a permanência. À vista disso, as pessoas que sofrem com as consequências desse problema, como os ataques de ódio, são marginalizadas socialmente, posto que sua situação possui relevância social.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, urge, indubitavelmente, a premência de mitigar a temática. Logo, é imperioso que o Poder legislativo, responsável pela produção de leis, torne as redes sociais um meio regularizado, mediante a criação de uma legislação específica para o meio virtual, com o intuito de que o ambiente digital seja agradável, inclusivo, respeitoso para todos e exterminar as consequências da ausência de regularização. Assim, o potencial descrito por Stefan Zweig se concretizará na prática e a sociedade logrará êxito. (Proposta completa)