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No livro "Os 13 Porquês", a saúde mental dos jovens é discutida com ênfase nos impactos negativos da falta de cuidados adequados, especialmente em um contexto de exposição digital intensa. A obra evidencia como o sofrimento psicológico pode levar a consequências extremas, como o suicídio, e torna ainda mais urgente a reflexão sobre o estigma das doenças mentais e as falhas no sistema de saúde pública. Este cenário reflete dois problemas centrais: a pressão causada pelas redes sociais e a escassez de investimento em tratamentos especializados. Esses fatores exigem uma análise profunda e uma intervenção efetiva para garantir o bem-estar dos jovens.

As redes sociais têm uma influência significativa sobre a saúde mental dos jovens. De acordo com estudos da American Psychological Association (APA), o uso excessivo de plataformas digitais está relacionado a aumentos nos índices de ansiedade e depressão, especialmente entre adolescentes. As redes sociais promovem uma constante comparação e uma busca por validação, o que pode levar à diminuição da autoestima e a dificuldades emocionais. Nesse contexto, a teoria do contrato social de John Locke é pertinente, pois ele argumenta que é dever do Estado garantir o bem-estar da população, incluindo a saúde mental. A falta de regulamentação sobre o conteúdo veiculado nas redes sociais, que muitas vezes exalta padrões irreais de beleza e sucesso, pode ser vista como uma falha do Estado em proteger seus cidadãos dos danos psicológicos causados por essa exposição excessiva.

(Boa estratégia coesiva) Outro fator crucial para a crise de saúde mental entre os jovens é a falta de investimento público em tratamentos adequados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de casos de depressão na América Latina. Contudo, a escassez de recursos destinados ao atendimento psicológico torna os tratamentos muitas vezes ineficazes. As escolas públicas, por exemplo, carecem de profissionais capacitados e de centros especializados para atender os jovens que enfrentam questões emocionais. A falta de políticas públicas para a saúde mental nas escolas agrava ainda mais essa situação, perpetuando o ciclo de sofrimento e a dificuldade de acesso ao apoio necessário.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, para lidar com essa problemática, é essencial que o governo adote medidas concretas para melhorar a saúde mental dos jovens. Uma das ações fundamentais seria implementar programas de alfabetização digital nas escolas, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre os riscos das redes sociais e como lidar com a pressão digital. Além disso, o governo deve investir na criação de centros de apoio psicológico nas escolas, garantindo que os jovens tenham acesso a tratamento desde cedo. Para garantir o sucesso dessas iniciativas, seria importante estabelecer indicadores claros, como a redução de casos de ansiedade e depressão entre os jovens atendidos. Simultaneamente, os meios de comunicação devem contribuir para a desconstrução de estigmas relacionados à saúde mental, promovendo representações mais realistas e educativas. Somente com ações coordenadas e eficazes será possível garantir que os jovens tenham o suporte necessário para lidar com os desafios da saúde mental na era digital. (Proposta incompleta)