
Iara - Correção por Inteligência Artificial
Competência | Nota | Observações |
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Competência 1 | 200 | Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos. |
Competência 2 | 200 | Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Competência 3 | 160 | Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Competência 4 | 200 | Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Competência 5 | 200 | Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
Nota final | 960 | Excelente trabalho! A redação está dentro dos padrões de excelência do ENEM, apresentando uma argumentação clara e bem fundamentada, além de uma linguagem adequada e rica em recursos. Parabéns pela conquista! |
Em outubro de 1988, a sociedade brasileira testemunhou a promulgação de um dos documentos mais significativos do país: a Constituição Cidadã, cujo arcabouço jurídico assegura o direito à liberdade de expressão e ao acesso à informação. No entanto, a persistência da desregulação das redes sociais impede que os usuários dessas plataformas possam usufruir plenamente desse direito constitucional. Nesse contexto, torna-se imperativo combater não só a invisibilidade social das vítimas da desinformação e dos discursos de ódio, mas também a omissão do Estado, que, ao negligenciar sua responsabilidade, perpetua essa realidade.
Nessa perspectiva, a desregulação das redes sociais fragiliza a dignidade humana das vítimas da desinformação e da violência digital. Nesse sentido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos — promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU) — assegura que todos os indivíduos fazem jus a direitos básicos, como o acesso à informação verídica e confiável. Entretanto, no Brasil, os usuários das redes sociais continuam distantes de acessar esses direitos, devido à proliferação de fake news, que distorcem a realidade e corroem a confiança nas instituições democráticas, além da disseminação de discursos de ódio, que afetam a integridade psicológica e social de diversas minorias. Assim, enquanto a sociedade permanecer exposta a esses abusos, os direitos proclamados em 1948 continuarão sendo privilégios inalcançáveis.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a inércia estatal inviabiliza o combate à desinformação e à violência digital. A esse respeito, o filósofo inglês John Locke desenvolveu o conceito de “Contrato Social”, pelo qual os indivíduos devem confiar no Estado, que, por sua vez, garantiria direitos inalienáveis à população. Contudo, a ausência de um marco regulatório eficiente para as redes sociais evidencia a incapacidade do Poder Público brasileiro em cumprir o Contrato Social de Locke, uma vez que projetos de lei, como o PL 2630/2020, que visa combater a desinformação, ainda enfrentam resistência no Congresso, o que é um grave desafio (Melhore a construção dessa discussão). Desse modo, enquanto a omissão governamental persistir, o Brasil continuará a conviver com um dos maiores desafios do mundo digital: a propagação de conteúdos nocivos.
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de adotar medidas concretas para mitigar os problemas decorrentes da falta de regulamentação das redes sociais. Para isso, o governo federal, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as secretarias estaduais e municipais, deve estabelecer diretrizes nacionais que promovam a criação de um marco regulatório para as redes sociais, como maior transparência nos algoritmos e nos mecanismos de moderação de conteúdo, garantindo a proteção dos usuários e o combate à desinformação. Além disso, é essencial desenvolver campanhas educativas direcionadas aos usuários da internet, por meio da TV, rádio e plataformas digitais, para sensibilizar a população sobre os riscos da desinformação e da violência online e estimular práticas mais seguras e responsáveis no ambiente virtual. Afinal, como nos ensina Boaventura de Sousa Santos, “a concretização dos direitos depende não apenas de garantias legais, mas da ação efetiva do Estado e da sociedade”. (Proposta completa)
Dados correção tradicional
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser delimitadas e exploradas dentro do limite de 30 linhas. Bom estudo!
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 960 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |