A abolição da escravidão no Brasil, com a assinatura da Lei Áurea, foi um marco importante para a população negra, simbolizando o fim da repressão legalizada. No entanto, a extinção da escravidão não significou a verdadeira libertação, uma vez que os negros continuaram a carregar o fardo do preconceito e da marginalização, problemas ainda evidentes na sociedade contemporânea. A herança africana, rica e diversificada, permanece muitas vezes invisível nas escolas e na cultura nacional, o que dificulta sua plena valorização.
Nas instituições de ensino, a abordagem da cultura africana e afro-brasileira é, muitas vezes, limitada. Embora a Lei, que obriga o ensino de História e Cultura afro-brasileira, tenha sido um avanço, na prática, muitas escolas ainda não implementam essa exigência de forma adequada. Em parte, isso ocorre pela falta de capacitação dos educadores e de materiais didáticos que valorizem as raízes africanas de forma crítica e aprofundada. Além disso, o currículo escolar, muitas vezes, ignora ou reduz a contribuição africana à história do Brasil a um simples aspecto de resistência à escravidão, sem considerar sua riqueza cultural, artística, religiosa e política. (Melhore a abordagem dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Outro desafio é a falta de representatividade nos espaços de poder e na mídia, onde as narrativas sobre a população negra ainda são, em grande medida, estereotipadas ou marginalizadas. Isso impacta a autoestima dos jovens negros, que se veem pouco refletidos nas produções culturais e nos conteúdos escolares. O sistema educacional, ao não valorizar adequadamente a herança africana, contribui para a perpetuação de estigmas que dificultam a construção de uma identidade plural e inclusiva. (Melhore a apresentação dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, para que a herança africana seja verdadeiramente valorizada, é essencial que a educação no Brasil se transforme, com a implementação eficaz de políticas públicas que garantam a inclusão e o respeito à cultura afro-brasileira, além de ações que promovam a representatividade nos meios de comunicação e nos espaços de poder. Só assim será possível superar os desafios e celebrar, de fato, a riqueza cultural que a população negra trouxe para o Brasil, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária. (Não apresentou a proposta propriamente dita)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |