De acordo com o psicólogo A. Maslow, na teoria "Hierarquia das Necessidades", a preservação do legado de um povo é imprescindível para se alcançar a autorrealização humana. No entanto, apesar de ser um direito constitucional, é indubitável que, diferentemente do que propõe Maslow, a cultura africana não é valorizada na prática (Vírgula) no Brasil, gerando, desse modo, desafios a serem superados. Dessa forma, convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pela negligência governamental, mas também pelo preconceito social. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
Em primeira análise, é válido ressaltar que o Estado é negligente no que diz respeito à preservação cultural afrodescendente. Sob esse viés, John Locke, célebre filósofo contratualista, afirma que o Governo deve garantir a qualidade de vida da sociedade. Contudo, a realidade brasileira destoa do ideal de Locke, pois, dentro das escolas, os investimentos governamentais destinados à contratação de professores que lecionem a disciplina de africanidade são irrisórios (Apresente dados). Essa falha estatal perpetua o descaso da preservação da herança africana no país. Logo, são necessárias ações que sanem esse engodo social.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, o preconceito social agrava o imbróglio. Nesse contexto, em sua teoria denominada de "Banalidade do Mal", Hannah Arendt afirma que a maldade se tornou trivial na sociedade. De fato, consoante à tese de Arendt, é inquestionável que as religiões afrodescendentes, por exemplo, sofrem intolerância no Brasil. Esse preconceito colabora com que os praticantes desses credos sejam segregados da sua cidadania, uma vez que eles não conseguem expressar sua fé efetivamente. Como consequência, favorece a desvalorização da cultura africana no Brasil. Assim, políticas públicas são necessárias para sanar essa problemática.
(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que a herança africana no Brasil deve ser valorizada. Por isso, urge que o Ministério da Educação (MEC), por meio de lei criada pelo Poder Legislativo, deve criar uma disciplina obrigatória referente à africanidade na grade curricular das escolas brasileiras. Essas ações possuem o intuito de acabar com a desvalorização da cultura africana no Brasil. As aulas deverão ser ministradas por profissionais capacitados, os quais devem usar aulas lúdicas e jogos que ajudem a fixar conteúdo programático. Somente assim, a autorrealização humana proposta por Maslow será alcançada pelo povo africano. (Apresentou os 5 elementos da proposta)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Bom estudo!
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 960 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |