Arquitetura hostil: um debate importante sobre essa forma de exclusão social
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Arquitetura hostil: um debate importante sobre essa forma de exclusão social
Enviada em: 22/10/2024
Status da correção:
Correção Tradicional
CORRIGIDA
Inteligência Artificial
CORRIGIDA
Iara - Correção por Inteligência Artificial
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decisão importante.
Competência
Nota
Observações
Competência 1
200
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos.
Competência 2
200
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3
160
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Competência 4
200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Competência 5
200
Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota final
960
Excelente trabalho! A redação está dentro dos padrões de excelência do ENEM, apresentando uma argumentação clara e bem fundamentada, além de uma linguagem adequada e rica em recursos. Parabéns pela conquista!
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“A vida é feita de escolhas.” Essa frase do cantor e compositor Seu Jorge ressoa profundamente no contexto das cidades brasileiras, onde a arquitetura hostil se impõe como uma escolha que marginaliza grupos vulneráveis, como pessoas em situação de rua, jovens skatistas e moradores de áreas periféricas. Essa prática, frequentemente justificada como uma medida de segurança e controle, expõe uma falta de compromisso das autoridades em assegurar espaços públicos inclusivos. Assim, é essencial explorar as raízes dessa problemática, que se manifestam na ausência de políticas públicas eficazes e na visão distorcida sobre o papel do espaço urbano na sociedade. (Ótima contextualização)
Primeiramente, a negligência governamental em criar um planejamento urbano inclusivo é um fator crucial para a perpetuação da arquitetura hostil. De acordo com o urbanista Jan Gehl, “as cidades devem ser projetadas para as pessoas”. Entretanto, muitos gestores urbanos desconsideram as necessidades de todos os cidadãos, especialmente dos mais vulneráveis. A instalação de obstáculos em áreas públicas, como bancos com divisórias ou a proibição de atividades recreativas, revela uma indiferença à diversidade da vida urbana. Por exemplo, em várias cidades brasileiras (Dê exemplos), o uso de pontes e escadas com superfícies irregulares visa evitar que pessoas em situação de rua se acomodem, mas isso também prejudica jovens skatistas que utilizam esses espaços para praticar seu esporte. Essa falta de sensibilidade resulta em ambientes que não apenas excluem, mas também reforçam a invisibilidade de quem mais precisa de apoio, perpetuando um ciclo de marginalização.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a mercantilização do espaço urbano contribui para essa situação crítica. Ao priorizar áreas comerciais e o lucro, as autoridades ignoram a importância dos espaços públicos como locais de convivência e socialização. Essa perspectiva é criticada pelo sociólogo Henri Lefebvre, que defende que a cidade deve ser um espaço de direito para todos. Contudo, a arquitetura hostil transforma o espaço urbano em um território restrito, onde apenas aqueles que podem pagar têm acesso. Por exemplo, o fechamento de praças para eventos privados limita o uso de áreas que deveriam ser acessíveis a todos, excluindo pessoas em situação de rua e jovens skatistas, que, ao serem deslocados de áreas que poderiam ser utilizadas para o lazer e a expressão cultural, se tornam invisíveis nas cidades.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, infere-se que é imperativo reverter essa situação. Para isso, o governo federal, como agente responsável pelo bem-estar social, deve implementar um programa de revitalização de espaços públicos que priorize a inclusão. Esse programa deve, por meio de parcerias com urbanistas e as comunidades locais, transformar estruturas excludentes em áreas de convivência, como praças e equipamentos de lazer acessíveis. Além disso, campanhas de conscientização devem ser realizadas em escolas e comunidades, com o intuito de educar a população sobre a importância de um espaço urbano inclusivo e o direito à cidade para todos. Dessa forma, ao promover a requalificação dos espaços públicos, será possível combater a arquitetura hostil e construir cidades mais justas e acolhedoras. Assim, como propõe Seu Jorge, pode-se garantir que as escolhas feitas na urbanização conduzam a um ambiente onde todos possam viver e conviver em harmonia. (Proposta completa)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência
Nota
Motivo
Domínio da modalidade escrita formal
200
Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em
prosa
200
Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de
um ponto de vista
160
Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção
da argumentação
200
Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos
200
Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.